Religioso “Filho de Deus” é acusado de abuso infantil e tráfico humano
O “Filho de Deus”, é acusado de abuso sexual e infantil, além de tráfico de mulheres e meninas de até 12 anos
Um homem, conhecido nas Filipinas por fundar a igreja Reino de Jesus Cristo e denominar-se “Filho de Deus”, acabou acusado de abuso sexual e infantil, além de tráfico de mulheres e meninas de até 12 anos. Apollo Quiboloy, de 74 anos, recrutava as vítimas para trabalharem de assistentes, e depois as obrigavam a fazer sexo consigo.
O religioso esteve se escondendo em prédios ligados por túneis e salas subterrâneas, os policiais descobriram que um dos túneis levava até o aeroporto. Apollo Quiboloy se entregou aos agentes no domingo (8), mas negou todas as acusações.
Além de comandar a igreja com milhões de seguidores, Apollo fazia questão de mostrar que tinha amizade com pessoas de poder, como o ex-presidente do país Rodrigo Duterte. O atual presidente filipino, Ferdinand Marcos Jr, disse que ainda não havia um pedido oficial de extradição dos Estados Unidos, e que os crimes dele seriam tratados na Filipinas primeiramente.
Em 2021, na página do FBI, mostra que o suspeito também fazia parte de um esquema de tráfico de mão de obra. Elelevava os membros da igreja para os EUA para pedirem doações a uma instituição de caridade falsa. No entanto, as doações mantinham a vida de luxo dos líderes da igreja, e financiar as operações.
Durante uma entrevista ao canal Rappler, Apollo Quiboloy, negou as acusações. “Não estou me escondendo deste caso porque sou culpado. Não. Estou evitando porque estou me protegendo”. Apollo também afirmou que a variante da Covid que estava fazendo várias vítimas nos EUA, era uma punição. “A variante do vírus Delta da Covid-19 é apenas uma introdução. Se vocês continuarem machucando, perseguindo e prejudicando o Filho Designado e o Reino, vocês verão muito pior do que a variante Ômicron”.