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quarta-feira, 27 de novembro de 2024
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Covid-19

Estudo no interior de São Paulo vai medir eficácia da vacina AstraZeneca/Oxford contra variantes

Pesquisa vacinou 63 mil moradores adultos e tem estimativa de avaliar comportamento da doença no Brasil

Postado em 17 de maio de 2021 por Redação
Estudo no interior de São Paulo vai medir eficácia da vacina AstraZeneca/Oxford contra variantes
Pesquisa vacinou 63 mil moradores adultos e tem estimativa de avaliar comportamente da doença no Brasil | Foto: reprodução

A cidade de Botucatu no interior de São Paulo foi escolhida no domingo (16/5) para ser palco de uma pesquisa sobre a eficácia da vacina AstraZeneca/Oxford contra as variantes do vírus da Covid-19. O estudo conta com o apoio da Prefeitura da cidade, da Universidade de Oxford, do laboratório AstraZeneca, da Fundação Gates, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), representada pela presidente Nísia Trindade Lima. Como ponta-pé, foram imunizados 63 mil moradores, que, segundo a Fiocruz foi toda população adulta da cidade.

Durante a aplicação da primeira dose, estiveram presentes membros do Ministério da Saúde e a a médica Sue Ann Clemens, coordenadora dos centros de pesquisa da vacina de Oxford-Fiocruz no Brasil e também do estudo em Botucatu. O ministro Marcelo Queiroga participou da imunização aplicando a primeira vacina em uma moradora. “Vamos ter doses de vacina suficientes para imunizar toda a população brasileira. Mas nós precisamos, além da vacinação, incentivar as medidas não farmacológicas, como o uso de máscaras, e o distanciamento social”, afirmou Queiroga, durante a aplicação, à Fiocruz.

Os moradores foram vacinados entre 8h às 18h em 45 pontos usados tradicionalmente como locais de votação. No total, 80 mil doses de imunizantes da Fiocruz foram doados ao estudo pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). Além da vacinação, o projeto realizará testagem da população e sequenciamento genético dos casos positivos, para avaliar o comportamento da doença no Brasil. De acordo com a Fiocruz, a estimativa de duração do projeto será 8 meses, incluindo a aplicação das duas doses e o monitoramento da população.

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