Após denúncia de assédio, Ministério Publico do Trabalho abre investigação contra a CBF
Presidente da organização, Rogério Caboclo, foi acusado de assédio sexual e moral por uma secretária; ele foi afastado do cargo.
Após denúncia de uma funcionária contra o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, por assédio moral e sexual, o Ministério Público do Trabalho (MPT) irá abrir uma investigação contra a organização. Caboclo foi afastado do cargo no último domingo (06).
A decisão foi tomada pelo MPT na última sexta-feira (04), após repercussão da denúncia protocolada à Comissão de Ética e Diretoria de Governança e Conformidade da CBF por uma funcionária da organização. O órgão decide, agora, quem será o procurador responsável pelo caso.
De acordo com a autora da denúncia, os abusos teriam começado em abril de 2020. Ela afirma que algumas situações aconteceram diante de diretores da CBF. Caboclo, segundo relato da funcionária, teria inventado relacionamentos amorosos dela com outras pessoas da confederação e feito perguntas de cunho pessoal.