O Caso Lázaro, que chegou ao fim da primeira etapa na manhã desta segunda-feira (28/06) em Águas Lindas de Goiás, virou notícia em todo o mundo. No Twitter, a hashtag “Lázaro” chegou a atingir o primeiros lugar entre os assuntos mais comentados no Brasil, e o 15ª entre os Trentind Topics mundiais. Até esta tarde, quase 700 mil pessoas comentavam a captura na rede social.

Jornais de diversos países divulgaram a morte de Lázaro Barbosa, de 32 anos, após 20 dias de cerco policial. Ele era acusado de cometer mais de 30 crimes, entre assassinato, estupro, invasão, fazer reféns e tentativa de homicídio.

A agência de notícias britânica Reuters divulgou “Polícia Brasileira mata suspeito após caça no interior”, dizendo que “a cidade de Cocalzinho estava tomada pelo medo por dias, e muitos fazendeiros abandonaram suas propriedades”. A matéria cita o caseiro Marcos de Araújo, que disse que “o crime trouxe tanto terror que não conseguíamos dormir direito. Costumava ser um lugar muito calmo, você podia sair e deixar a chave na porta”.

O jornal espanhol El País noticiou “Lázaro Barbosa é morto após cinematográfica caçada policial de 20 dias”. A reportagem chama o suspeito de “‘serial killer’ do DF”. ” A Polícia Civil de Goiás informou que o criminoso morreu como consequência de um ferimento a bala na virilha. A reportagem teve acesso, contudo, a imagens que indicam ao menos 15 marcas de bala no corpo do criminoso”, diz o texto.

El Fígaro, jornal francês, já havia informado na quarta-feira (23) que “apesar da mobilização de mais de 300 policiais, com drones e helicópteros, em uma caçada digna de Holywood perto de Brasília, o suposto assassino de quatro pessoas continua desaparecido, e os moradores estão apavorados”. Na atualização, o texto informa que “o suposto assassino que aterrorizou Brasília foi morto a tiros pela polícia”.

Na BBC News, a matéria “Suspeito de assassinato no Brasil morre em troca de tiros com a polícia”, a britânica menciona que “moradores disseram ter visto [Lázaro] na noite de domingo e alertaram a polícia”.