CPI ouve servidora acusada de dar procedimento ao contrato com Covaxin
A servidora de carreira do Ministério da Saúde, Regina Célia Silva Oliveira, está sendo ouvida pelos senadores na CPI da Pandemia da Covid-19, nesta terça-feira (06/07). Inicialmente, o relator da comissão, Renan Calheiros (MDB), questionou a trajetória dela na pasta. Regina narrou que começou a trabalhar no governo em 1995 e, atualmente, é fiscal de […]
A servidora de carreira do Ministério da Saúde, Regina Célia Silva Oliveira, está sendo ouvida pelos senadores na CPI da Pandemia da Covid-19, nesta terça-feira (06/07). Inicialmente, o relator da comissão, Renan Calheiros (MDB), questionou a trajetória dela na pasta.
Regina narrou que começou a trabalhar no governo em 1995 e, atualmente, é fiscal de contrato, inclusive, sendo responsável pelo contrato de compra da Covaxin. De acordo com ela, jamais ascendeu a cargos de confiança por indicações políticas.
Nomeada pelo deputado federal Ricardo Barros ao posto de Direção e Assessoramento Superior em dezembro de 2018, à época em que comandava o Ministério, durante a gestão Michel Temer (MDB), a funcionária pública disse não conhecer pessoalmente o político.
“A minha nomeação em todos os cargos foi unicamente por razões técnicas. Eu não tive nenhum patrocínio, não conheço nenhum político que possa ter intervindo na minha nomeação“, afirmou ao senadores.
Questionada sobre o histórico de cargos no governo, a servidora se embaraçou para narrar sobre cargo na gestão de Barros. “Eu tinha um cargo de [Direção e Assessoramento Superior] DAS 2 e fui nomeada no DAS 1. É um DAS inferior ao que eu tinha à época“, contou.
Convocação
A servidora Regina Célia foi convocada pela CPI a prestar depoimento depois que o servidor Luis Ricardo Miranda afirmou que ela deu prosseguimento ao contrato firmado entre o Ministério da Saúde e a Precisa Medicamentos. Essa empresa representa a Bharat Biotech no Brasil, embora houvesse alertas do setor de Importação acerca de indícios de corrupção.