O fazendeiro Elmi Caetano Evangelista, de 74 anos, suspeito de ter ajudado Lázaro Barbosa de Sousa, teve pedido de soltura negado pelo desembargador Ivo Favaro, do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO).

Elmi Evangelista foi preso em flagrante em 26 de junho em Cocalzinho de Goiás. A prisão do fazendeiro foi convertida pela Justiça em temporária. Ainda em junho, a juíza Luciana Oliveira de Almeida Maia da Silveira, titular da comarca de Cocalzinho de Goiás, converteu a prisão em flagrante do fazendeiro a preventiva. Segundo a decisão, a magistrada entendeu que Elmi  representaria “risco efetivo à ordem pública”.

No pedido de habeas corpus, o advogado de Elmi, Fábio João da Silveira, alegou “ausência de provas” para realizar a prisão de seu cliente. A defesa também alegou que “não se sustenta o argumento de que policiais foram impedidos de adentrar a propriedade rural do paciente”.

Segundo a decisão do desembargador, a defesa do fazendeiro apresentou apenas documentos pessoais ao pedir o habeas corpus, o que impediria análise da concessão de liminar por falta de elementos que comprovem a alegação da defesa.

“Friso não ser ônus do julgador, mas do impetrante, anexar a documentação para instruir o feito, posto que o mandamus (medida judicial) exige prova pré constituída”, justificou.

Devido a não apresentação de provas junto às alegações no pedido, Favaro decidiu negar o habeas corpus, “pondo fim ao processo sem julgamento de mérito”.