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sábado, 23 de novembro de 2024
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Goiânia

Câmara retoma atividades com três pautas prioritárias

Legislativo discutirá temas relevantes como o Plano Diretor e o Código Tributário, além da criação da Taxa do Lixo na Capital

Postado em 10 de agosto de 2021 por Redação
Câmara retoma atividades com três pautas prioritárias
Legislativo discutirá temas relevantes como o Plano Diretor e o Código Tributário

A Câmara de Goiânia retoma as atividades em plenário nesta terça-feira (10). Os parlamentares terão discussões importantes neste segundo semestre, entre elas a revisão do Plano Diretor, a atualização do Código Tributário e ainda a Taxa de Limpeza Pública (Taxa do Lixo). Dos três projetos  citados, a Taxa do Lixo é o único que já chegou à Câmara Municipal. Já as outras duas matérias ainda estão em análise na Prefeitura de Goiânia. O Plano Diretor está na fase final de ajustes na redação. Já o Código Tributário ainda está sendo analisado pelo Grupo de Trabalho criado pela administração municipal para avaliar o tema. 

Quanto ao projeto do Plano Diretor, a matéria estava sendo analisada por um grupo de trabalho instituído pela Prefeitura de Goiânia, que foi responsável por revisar a constitucionalidade das emendas apresentadas na Comissão Mista da Câmara, ainda na Legislatura passada. Ainda não há uma data para reencaminhar o Plano Diretor para a Câmara. O Plano Diretor vigente em Goiânia foi aprovado em 2007. Por lei, a revisão deveria ter sido feita em 2017. No entanto, o projeto ficou dois anos no Poder Executivo e chegou à Câmara em julho de 2019. 

O projeto passou pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), foi aprovado em primeira votação em plenário e chegou até a Comissão Mista da Câmara. O Legislativo contratou a empresa ITCO para dar subsídio técnico às análises da matéria. Na Comissão Mista foram criadas subcomissões para analisar os eixos estruturais do projeto. No Legislativo o processo parou na Comissão Mista, quando vereadores apresentaram diversas emendas, entre elas três que aumentavam a área urbana da cidade, passando de 4% (como previa originalmente o projeto) para 32%. O Paço retirou o texto da Câmara para que fossem avaliados os impactos das emendas citadas e de outras feitas ao projeto. Com a finalização do estudo técnico, tanto por parte do grupo de trabalho, quanto por parte da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh), a matéria se encontra na Casa Civil.

Taxa do Lixo

Em relação a Taxa do Lixo, o projeto deve ser lido e encaminhado para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Câmara para análise. O texto chegou ao Legislativo em 14 de julho, data em que a Câmara iniciou o recesso. Sobre o assunto, grupo de trabalho da Prefeitura de Goiânia tem analisado as possibilidades de se calcular a taxa, com a definição de um valor para ela. A partir de janeiro de 2022, para o morador ter a coleta de resíduos realizada na porta de sua casa, deverá ser pago uma taxa média de R$ 258,28 por ano, o que corresponde a R$ 21,53 por mês. Os cálculos ainda não foram encerrados. 

Paralelo a isso, na última semana, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) declarou que a obrigatoriedade de cobrança de Taxa de Limpeza Pública (TLP) é ilegal. O projeto da prefeitura enviado à Câmara Municipal “padece de legalidade por não apresentar as alíquotas (porcentuais) de incidência da taxa”. Vereadores ouvidos pela reportagem querem aprofundar o assunto e avaliam que é preciso ter cuidado para não “pesar a mão” no contribuinte em um momento de crise.

Código Tributário

Em relação ao Código Tributário, um grupo de trabalho foi constituído na Prefeitura de Goiânia em 22 julho para analisar o assunto. A previsão é que o grupo de trabalho termine as análises em até 30 dias ( a partir da data de formação da comissão) e seja formatado um relatório antes do envio ao Legislativo. A intenção da administração é de que o tema seja aprovado pela Câmara Municipal até o final de setembro, 90 dias antes do encerramento do ano fiscal, para que as medidas possam valer para 2022.  A análise será baseada em proposta que foi feita pela prefeitura em 2018, mas que foi retirada de pauta da Câmara.

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