Marcelo Cabo explica o porquê das mudanças na segunda etapa: “Muito cansaço e a intensidade estava caindo”
Um empate amargo para o Goiás diante do Sampaio Corrêa em 2 a 2, no estádio Hailé Pinheiro. A equipe esmeraldina que chegou a sair atrás do placar, virou o resultado e ficou ainda mais próximo dos três pontos para não descolar do líder. Após um início de jogo bem abaixo do esperado, o Goiás […]
Um empate amargo para o Goiás diante do Sampaio Corrêa em 2 a 2, no estádio Hailé Pinheiro. A equipe esmeraldina que chegou a sair atrás do placar, virou o resultado e ficou ainda mais próximo dos três pontos para não descolar do líder.
Após um início de jogo bem abaixo do esperado, o Goiás sofreu o gol, mas logo acordou na partida antes mesmo do intervalo, com Nicolas deixando tudo igual. Um segundo tempo com mais domínio e mais chances claras de gol, até virou o jogo, mas em um vacilo defensivo, o empate veio e assim o time caiu uma posição na tabela.
“A gente foi bem superior ao Sampaio Corrêa no jogo. Na minha opinião o Goiás merecia sair com a vitória. Apesar de começar o jogo nos primeiros vinte minutos entrarmos desconcentrados e não sei se o time estava sentindo o calor no início do jogo, entramos com uma intensidade muito baixa, mas depois dos vinte e vinte cinco minutos colocamos nosso ritmo que trabalhamos para que seja colocado e terminamos o primeiro tempo muito bem. No segundo tempo fomos superiores no sentido que viramos o jogo e poderíamos até mesmo ampliado o placar e ter tido uma vitória tranquila”, disse Marcelo Cabo.
Além do desgaste que a equipe sofreu com a viagem após o último jogo, tendo até mesmo o seu voo atrasado, o elevado calor com a baixa umidade fez com que alguns jogadores sentissem o cansaço físico na segunda etapa. Nos casos de Apodi, autor de um dos gols, de Dadá Belmonte e do experiente meia Élvis. Marcelo então explicou o porquê das mudanças dos mesmos.
“Eu seria insano se eu fosse tirar o Apodi do jogo e quando chegou aos vinte minutos ele me falou que aguentaria mais cinco minutos porque ele estava muito cansado já. A umidade estava muito baixa, o calor muito alto e tinha pouco tempo de recuperação e ele conseguiu entregar o máximo possível. O Dadá já não joga noventa minutos a muito tempo e no último lance dele, ele tentou uma arrancada e acabou caindo. O Élvis estava muito bem no jogo mas a intensidade estava caindo, foi ai que precisamos dar uma repaginada para tentar segurar o placar do jogo”, ressaltou o treinador.
A próxima partida do Goiás voltará a ser fora de casa e o pouco tempo de intervalo entre um jogo e outro fará com que diminua a recuperação dos atletas, além de mais desgaste para a próxima viagem. Assim, Marcelo Cabo verá o que a equipe tem que corrigir para que volta de Sergipe, onde enfrentará o Confiança, com três pontos na mala. “Entramos muito desatentos nos primeiros vinte minutos e o nosso jogo não encaixava. Talvez pela indução da pressão quando entrávamos no segundo terço ali, no corredor central do Sampaio e a gente não conseguia infiltrar. Então essa falta de concentração que tivemos no começo do jogo temos que corrigir. Agora minha maior preocupação para a quinta-feira é a recuperação dos atletas, porque depois de um voo cancelado na sexta-feira, terça treinamos já antes da viagem, então é um desgaste muito grande. A gente vai trabalhar junto com o departamento de fisiologia para trabalhar os jogadores e assim temos um dia a mais para recuperá-los”, concluiu o técnico esmeraldino.