Bolsonaro afronta decisão da Câmara e volta a cobrar voto impresso em 2022
Presidente também insistiu em falar de suposto ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral em 2018.
O presidente Jair Bolsonaro (Sem paritdo), afrontou nesta segunda-feira (23/08) a Câmara dos Deputados e cobrou na implementação do voto impresso em 2022, proposta derrubada em plenário. “O que que é a alma da democracia? É o voto. O povo quer que você, ao votar, você tenha a certeza que o teu voto vai para o João ou para a Maria. Não quer que, num quartinho secreto, meia dúzia de pessoas conte os seus votos”, disse Bolsonaro.
O presidente voltou, também, a insistir em um suposto ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2018, motivo que o fez ser incluído em inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) por vazamento de informações sigilosas. “A gente espera que tenhamos eleições limpas, democráticas e com contagem pública de votos no ano que vem. Não podemos conviver com essa suspeição”, continuou
O Projeto de Emenda Constitucional (PEC), do voto impresso, promessa de campanha de Bolsonaro, foi derrubado duas vezes na Câmara, sendo a primeira em comissão especial. Mesmo com a rejeição na comissão, o presidente da Câmara, deputado federal Arthur Lira (PP-AL), decidiu levar a proposta a plenário, onde a proposta foi derrotada mais uma vez por 229 votos favoráveis a 218 contrários.