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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
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Pela cidade

Com 36 praças, Setor Sul mantém quadras poliesportivas depredadas e abandonadas pelo poder público

Espaços fazem parte do Projeto Cura do Setor Sul, porém alguns deles ficam inutilizáveis pela população da região pela falta de reformas e à mercê de vandalismo

Postado em 1 de setembro de 2021 por Redação
Com 36 praças
Espaços fazem parte do Projeto Cura do Setor Sul

Um dos bairros mais tradicionais em Goiânia, inspirados no movimento das cidades-jardim, o Setor Sul soma, às suas 36 praças, ao menos 12 quadras poliesportivas para utilização pública e gratuita. O que se esperava, porém, é que a população da região pudesse aproveitar esses espaços de lazer com qualidade.

Entretanto, vários são os relatos de moradores sobre a situação precária de muitas dessas quadras. Com equipamentos danificados, e até mesmo em falta, esse locais destinados ao esporte e lazer se tornaram ambientes quase desertos de à disposição de vandalismo.

Rua 104-B | Foto: Doug / @rolezimdebike

A reportagem recebeu fotos (fim da matéria) e confirmou que a situação desses espaços é bastante crítica: pisos danificados, com traves de gols e cestas de basquete estragadas, ou muitas das vezes ausentes, e linhas de demarcação desgastadas. Além disso, a maioria das quadras não têm um sistema de iluminação adequado para que possam ser utilizadas durante a noite.

“Eu confesso que faz muito tempo que não vou em nenhuma delas, questão até de anos, mas na época em que eu ia elas eram bem cuidadas, isso até 2012, de alguns anos pra cá, por mais que eu não vou mais, eu vejo muitas delas realmente acabadas! Passando com o carro na frente delas, estão bem descuidadas. Principalmente uma que chegaram a derrubar os muros dela, deixaram crescer mato lá dentro,’’ afirma Caio Mounif, morador do bairro.

Douglas Parreira, administrador e fotógrafo, que reside no bairro e registrou a situação de alguma dessas quadras poliesportivas em um instagram específico para fotografias urbanas (@rolezimdebike), como as localizadas no Bacião, Bosque da Amizade, Bosque da Gameleira, Bosque dos Pássaros, Praça 23, Quadra do Super Zé, Rua 104B, Rua 132C, e na Rua 114.

“É bem incomum passar por essas quadras e ver pessoas utilizando-as. Costumam estar vazias. Então o sentimento que eu tenho é que esses espaços não estão sendo ocupados e utilizados como poderiam. E acredito que o motivo, além da pandemia que afeta, seja o estado das quadras’’, disse Douglas.

Quadras como a do Bosque dos Pássaros e a Quadra do Super Zé, são algumas das raras exceções que estão em melhor estado de conservação. Isso devido ao cuidado dos moradores da vizinhança, que se mobilizam para as manter renovadas e reformadas. As quadras do Bosque da Gameleira e do Bosque da Amizade, também passaram por reformas recentemente, mas mesmo assim, ainda é pequena a presença de moradores.

 “Acredito que todas essas reformas recentes tenham sido por movimentações dos vizinhos. Não sei até que ponto a prefeitura tem participação nelas, mas com certeza estariam bem melhores se tivessem a atenção do governo. Para o Bosque dos Pássaros, por exemplos, costumávamos organizar jogos à noite, mas devido a pouca iluminação, era e é bem difícil. E é uma questão que envolve a prefeitura’’, finalizou Douglas.

Em resposta à situação, a Prefeitura de Goiânia informou que foi feito o levantamento e que as secretarias de Esportes, a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra) e Companhia de Urbanização do Município de Goiânia (Comurg) vão desenvolver um projeto conjunto para reforma e manutenção dos equipamentos, inclusive visando que as mesmas possam, em parceria com a iniciativa privada, entidades e moradores da região, serem englobadas pelo Programa Adote uma Praça, coordenado pela Secretaria Municipal de Planejamento.

Almeida Mariano (especial para O Hoje)

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