Pressão da região Leste acelera retorno de Anderson Bokão à Câmara
Vereador, que havia pedido afastamento por um prazo de 120 dias para cirurgia no joelho, voltou ao Legislativo municipal na última terça-feira, 14, depois de 34 dias licenciado
O vereador Anderson Sales Bokão (DEM) retomou ao posto de vereador por Goiânia na última terça-feira, 14. Ele se licenciou do mandato em 11 de agosto para uma cirurgia no joelho e, inicialmente, anunciou que permaneceria afastado por um período de 120 dias.
Alguns fatores, porém, foram cruciais para o retorno do parlamentar muito mais cedo que o esperado. O primeiro deles diz respeito a uma reanálise do problema enfrentado no joelho direito.
“Me afastei para uma cirurgia, porém o ortopedista disse que eu não precisaria operar, que eu precisaria de um fortalecimento muscular e uma fisioterapia mais intensa. Sendo assim, me senti em condições de retornar para defender a cidade de Goiânia”, destacou o vereador em entrevista ao O Hoje.
Apesar da reavaliação clínica, o parlamentar também destacou um segundo motivo que o fez retomar 34 dias depois do afastamento: “A região Leste sentiu que seu representante, que estava falando, cobrando da prefeitura, simplesmente se silenciou durante esses 30 dias. Recebi muitas mensagens em meu celular, mensagens que me fizeram refletir e retomar meu mandato antes dos 120 dias”, disse, por fim, Bokão.
Uma das grandes expectativas de Bokão para os próximos meses é estar, ao lado do prefeito, na inauguração do posto de Saúde do Conjunto Riviera. “É a obra mais importante de todo meu mandato”, avaliou o democrata.
Camisa reserva
O suplente de vereador, Sebastião Peixoto assumiu a cadeira de Anderson Bokão durante esse período de licenciamento. Pai do líder do governo Caiado na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Bruno Peixoto, Sebastião foi vereador na capital entre os anos de 1997 e 2022.
Durante sua breve passagem pelo Legislativo municipal no ano de 2021, o democrata apresentou 380 requerimentos e 102 projetos de Lei. Dentre eles, está a polêmica proposta de transferir o horário das sessões, realizadas às terças, quartas e quintas, às 9h, para às 18h.
Em justificativa, Peixoto argumenta que o novo horário seria mais adequado para que a população pudesse acompanhar as atividades do Parlamento.