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sábado, 19 de outubro de 2024
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Polêmica

Contrariando governo Bolsonaro, Anvisa mantém liberação de vacinação em adolescentes de 12 a 17 anos

A agência reforçou que o uso do imunizante em adolescentes com 12 anos ou mais está autorizado em outros países. 

Postado em 17 de setembro de 2021 por Victoria Lacerda
Contrariando governo Bolsonaro
A agência reforçou que o uso do imunizante em adolescentes com 12 anos ou mais está autorizado em outros países. | Foto: Reprodução

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que investiga a morte de uma adolescente de 16 anos, em São Bernardo do Campo (SP), após aplicação da vacina da Pfizer. A agência reforçou que o uso do imunizante em adolescentes com 12 anos ou mais está autorizado em outros países. 

Em nota divulgada na noite da última quinta-feira (16/09), a Anvisa declarou que  já iniciou avaliação e a comunicação com outras autoridades públicas e adotará todas as ações necessárias para a rápida conclusão da investigação. “Entretanto, com os dados disponíveis até o momento, não existem evidências que subsidiem ou demandem alterações nas condições aprovadas para a vacina. Com os dados disponíveis até o momento, não existem evidências que subsidiem ou demandem alterações da bula aprovada, destacadamente, quanto à indicação de uso da vacina da Pfizer na população entre 12 e 17 anos.” declarou. 

A mudança de posição da Saúde sobre a imunização de adolescentes sem comorbidade foi feita horas após o ministro Marcelo Queiroga afirmar que há vacina em excesso no Brasil. A declaração foi dada durante um evento de entrega de novo lote de vacinas da Pfizer que foram enviadas aos estados. Questionado sobre os problemas enfrentados em algumas regiões do país, ele negou que haja problema de entrega da AstraZeneca.

Segundo matéria da Folha, o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e o Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde) foram pegos de surpresa com a decisão. Os conselhos de secretários também não recomendaram suspender a vacinação destes grupos, como pediu Queiroga.

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