Confiança da indústria de construção tem forte queda em setembro, mostra CNI
Índice ficou em 54,7, a maior queda do índice desde março de 2021.
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) da indústria de construção apresentou forte queda em setembro, recuando 5 pontos em relação ao apurado em agosto, informou hoje (27/09) a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Neste mês, o índice ficou em 54,7, a maior queda do índice desde março de 2021. O índice varia de zero a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos indicam confiança do setor de indústria e quanto mais acima de 50 pontos, maior e mais disseminada é a confiança do empresariado. Quanto mais próximo de zero, menor a confiança.
“Entre agosto e setembro, o índice de condições atuais da economia brasileira recuou de 51,3 pontos para 42,3 pontos. Ao ficar abaixo da linha divisória de 50 pontos, o índice reflete a transição de uma percepção positiva para uma percepção negativa da economia brasileira. Já o índice de expectativas da economia brasileira também apresentou uma forte queda, de 8 pontos, porém permanece acima da linha divisória de 50 pontos”, informou a confederação.
A CNI disse que o resultado de setembro foi marcado por uma deterioração da percepção das condições atuais e das expectativas sobre a economia brasileira. Ainda de acordo com a confederação, alinhadas à queda de confiança, as expectativas dos empresários da indústria da construção com relação às variáveis relacionadas à atividade também caíram, embora em menor magnitude
De acordo com o levantamento, as expectativas do nível de atividade, de novos empreendimentos, de compra de insumos e matérias-primas e do número de empregados recuaram, respectivamente, 1,3 ponto, 0,9 ponto, 0,8 ponto e 1,0 ponto. Com isso, esses índices ficaram, no mês de setembro, em 56,4 pontos, 55,4 pontos, 55,1 pontos e 53,4 pontos, respectivamente.
Outro índice da indústria da construção que apresentou queda no mês foi o de intenção de investimento que caiu 4,2 pontos para 41,2 pontos. Essa é a maior queda do índice em um único mês desde abril de 2020.