O abate de bovinos cresceu 14,4% em Goiás, o equivalente a 131,75 mil cabeças, em relação ao mesmo período do ano anterior. Os números colocam Goiás no 2º lugar do ranking nacional, com 10,5% da produção, atrás apenas do Mato Grosso (18,4%). Esses resultados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em uma pesquisa que registrou crescimento da produção de bovinos, suínos, frangos e ovos em Goiás, com diminuição no quantitativo apenas do leite.

A pecuária goiana também apresentou aumento no abate de suínos de mais 20,38 mil cabeças, o equivalente a 4,3%; e de frangos de mais 1,98 milhões de cabeças, correspondendo 1,6%, com relação ao 2º trimestre de 2023. Já a produção de ovos de galinha teve um aumento de 12,8%, atingindo patamar recorde em Goiás, com 62,9 mil dúzias de ovos produzidos no 2º trimestre de 2024. 

Em entrevista ao jornal O HOJE, o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leonardo Rezende, ressalta que as políticas públicas de incentivo à pecuária, como investimentos em infraestrutura, sanidade animal e assistência técnica, exercem um papel fundamental no crescimento do setor no estado.

“Esses resultados demonstram o sucesso da parceria entre o Governo de Goiás e os produtores rurais, além de refletirem diretamente no desenvolvimento do estado como um todo, uma vez que a pecuária goiana gera empregos, renda, e impulsiona diversos setores da nossa economia”, explica.

Embora o estado tenha apresentado queda na aquisição e industrialização de leite cru, 1,8% em relação ao mesmo período do ano passado, e 8,5% na comparação com o 1º trimestre desse ano, o setor lácteo goiano mantém sua relevância. No período de referência, foram produzidos 510,4 milhões de litros de leite em Goiás, de forma que o estado ocupa a sexta posição no ranking nacional. 

Nesse sentido, o secretário destaca a importância das medidas de apoio aos produtores, em especial os de pequeno porte, a exemplo do PAA Leite e da doação de milho, iniciativas do Goiás Social, bem como o FCO Leite, linha de crédito específica para a bovinocultura leiteira.