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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
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Reincidente

Ginecologista de Anápolis não poderá exercer a medicina em todo o País, decide Conselho

O médico ginecologista e obstetra Nicodemos Júnior Estanislau Morais, acusado por cerca de 50 pacientes de abuso sexual, em Anápolis, a 55 km de Goiânia, está proibido cautelarmente pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) de exercer a profissão em todo o País. A decisão pela suspenção do médico foi aprovada em […]

Postado em 7 de outubro de 2021 por Nielton Soares
Ginecologista de Anápolis não poderá exercer a medicina em todo o País
Acusado por abuso sexual

O médico ginecologista e obstetra Nicodemos Júnior Estanislau Morais, acusado por cerca de 50 pacientes de abuso sexual, em Anápolis, a 55 km de Goiânia, está proibido cautelarmente pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) de exercer a profissão em todo o País.

A decisão pela suspenção do médico foi aprovada em reunião na última terça-feira (05/10) e comunicada a Nicodemos na noite dessa quarta-feira (06/10). O ginecologista e obstetra, além do caso registrado no município goiano, responde pela suspeita de mesmo crime no Distrito Federal. Isto é, se ele não sofresse a proibição, poderia desempenhar a medicina em outro estado brasileiro.

A entidade nomeia o ato como interdição cautelar – um procedimento administrativo adotado pelos Conselhos Regionais de Medicina para restringir o exercício da profissão por médicos, motivadas por crimes e omissão que prejudique gravemente a população.  

Com a interdição, segundo o Conselho, Nicodemos ficará impedido de exercer as atividades de médico até a conclusão final do processo ético-profissional. Porém, a medida disciplinar valerá por seis meses, podendo ser prorrogada por mais seis ou revogada a qualquer tempo.  

Processo ético-profissional

O Cremego informou que teve conhecimento das denúncias contra o médico Nicodemos Júnior Estanislau Morais em 29 de setembro, após a prisão do profissional e divulgação do fato pela Polícia Civil de Goiás (PCGO).

De acordo com a entidade, logo teve início os procedimentos para a apuração da conduta do ginecologista e obstetra. Já o processo ético-profissional do médico segue sendo apurado em sigilo.

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