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terça-feira, 24 de dezembro de 2024
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Novos casos

Além do nome, o que se sabe sobre o fenômeno climático das tempestades de poeira?

Mais comuns nas regiões áridas em todo o mundo, as tempestades de poeira vêm intrigando os cientistas e assustando populações, que até então, não haviam presenciado esse fenômeno climático, chamado em árabe por ‘haboob’ ou ‘habub’, o que significa “destruidor” ou “que vagueira”. As tempestades nos desertos chegam a ser intensas, transportando areia por uma […]

Postado em 17 de outubro de 2021 por Nielton Soares
Além do nome
Goiás

Mais comuns nas regiões áridas em todo o mundo, as tempestades de poeira vêm intrigando os cientistas e assustando populações, que até então, não haviam presenciado esse fenômeno climático, chamado em árabe por ‘haboob’ ou ‘habub’, o que significa “destruidor” ou “que vagueira”.

As tempestades nos desertos chegam a ser intensas, transportando areia por uma corrente atmosférica. Porém, no Brasil os recentes registros de imensas nuvens de poeira invadindo cidades são raras.

Por ser inédito no país, não há estudos concluídos sobre as causas. Suspeita-se que as tempestades de poeira são causadas por temporais de chuva com ventos fortes, que quando entram em contato com o solo degradado, seco, com resquícios de queimada e vegetação seca, arrasta tudo pelo caminho, se transformando em um “rolo compressor”.

No entanto, o fenômeno que parecia ser único, como prenúncio de chuva, ao menos em São Paulo se repetiu.  Em apenas uma semana, cidades do interior foram atingidas por uma segunda onda de tempestades de poeira, causando transtornos, como falta de energia e quedas de árvores.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informou que as rajadas de ventos na região levantaram nuvens densas, que alcançaram velocidade de mais de 80 quilômetros por hora, com até 10 quilômetros de altura.

Após a passagem da ventania, foram registrados fuligem e muita sujeira. No último dia 1º, um homem morreu após ser atingido por um muro que caiu com a força do vento, em Tupã, no interior paulista.

Outras pessoas foram vítimas em Santo Antônio de Aracanguá. Equipes estavam trabalhando em tratores e caminhões-pipa para conter queimadas, quando uma forte ventania atingiu a região, levantando uma nuvem de poeira, fumaça e fogo. Alguns dos trabalhadores conseguiram se abrigar, mas três deles não tiveram tempo e morreram – dois funcionários de uma usina e um dos proprietários da fazenda.

Episódios

Na última quinta-feira (14/10), novas tempestades de poeira foram registradas em diferentes municípios do estado de São Paulo. No fim do mês passado, o fenômeno foi filmado por moradores de Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso.

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