Pichadores devem ser punidos com ‘chibatadas’ segundo Sérgio Camargo
O presidente da Fundação Cultural Palmares fez as declarações em suas redes sociais.
Já conhecido por suas declarações polêmicas, Sérgio Camargo mais uma vez publicou comentários que causaram repercussão nas redes sociais, Nesta terça-feira (9), o presidente da Fundação Cultural Palmares publicou um tuíte afirmando que pichadores deveriam receber chibatas como punição.
Inicialmente Camargo havia publicado um comentário sobre a situação de muros de um bairro em São Paulo em que estava. “Estou no bairro de Santana, zona norte de São Paulo, para visitar familiares. O que me chama a atenção de imediato é que todos os muros e fachadas do comércio estão PICHADOS.”, escreveu.
Após isso, uma seguidora comentou o tuíte afirmando que os autores das pichações deveriam ser punidos de uma forma física e violenta com a utilização de “chibatadas”, associando a prática que segundo ela é realizada em Cingapura. “tem que fazer igual em Cingapura, dar chibatadas nos pichadores” comentou a seguidora.
Repostando o comentário sobre a chibatada, Camargo concordou com a violência como forma de punição e apontou a esquerda como principal culpada pelas pichações nos muros.
“De acordo, minha amiga Ester Sanches. Chibatadas e multa, como em Singapura, seria uma solução. Pichadores não são ‘artistas’, são vândalos e marginais. Agem incentivados pela esquerda, que tudo emporcalha e destrói… Inútil pintar o muro. A pichação volta no dia seguinte. É compulsivo e doentio… Sabem o que é isso, essa porqueira? Isso é esquerdismo!”, escreveu em outros tuítes.
Sérgio Camargo está afastado das atividades relativas à gestão de pessoas da Fundação Palmares, pela Justiça do Trabalho. Ele está proibido de nomear, exonerar e fazer transferência de servidores e contratar empresas terceirizadas. O presidente da Fundação Palmares também está proibido de promover intimidação ou assédio pelas redes sociais contra servidores e ex-servidores da instituição. Segundo a ação do Ministério Público do Trabalho, Camargo pratica “perseguição político-ideológica” contra servidores considerados de esquerda.