Homem mata cachorro da irmã com 23 facadas e depois ameaça matar outro irmão, em MG
O suspeito foi preso em flagrante, assim que a PM chegou para atender a ocorrência.
Três irmãos moradores do município de Ipatinga, a cerca de 210 km de Belo Horizonte (MG), viveram momentos de conflito e violência no último domingo (14/11). Um dos envolvidos, de 33 anos, matou com 23 facadas um cachorro de estimação da própria irmã e, depois disso, ainda ameaçou de morte um outro familiar que se revoltou com a violência. A ocorrência mobilizou a Polícia Militar no bairro Bethânia, onde o caso ocorreu.
Entenda
Uma testemunha contou que a irmã possuía dois cachorros, mas que não tinha condições de criá-los. Por conta disso, o suspeito pegou um deles e saiu de casa alegando que iria doá-lo para um conhecido.
Após voltar para casa depois de algum tempo, o homem não escondeu o que tinha feito, e disse que havia “resolvido o problema” matando o animal de estimação com 23 facadas. “Deixei numa rotatória”, alegou à família, que não acreditou no que havia escutado.
A dona do cachorro foi até o lugar informado pelo irmão e acabou confirmando a execução do animalzinho. Diante da brutalidade contra o cão, o outro irmão do suspeito discutiu com ele e os dois entraram em luta corporal. O suspeito deu socos no familiar além de feri-lo com unhadas.
Depois da discussão, o suspeito de matar o animal ainda tentou arrombar o portão da casa onde o familiar estava. O homem disse que queria fazer com o irmão a mesma coisa que havia feito com o cão.
O suspeito foi preso em flagrante, assim que a PM chegou para atender a ocorrência. O homem alegou ter sido agredido pelos irmãos, mas a mãe dele o desmentiu. A vítima das agressões dispensou atendimento médico. A faca utilizada no crime não foi encontrada.
Segundo nota da Polícia Militar, o suspeito aguarda para ser ouvido na Delegacia de Plantão em Ipatinga. A agressão ao animal pode ser tipificada como crime com base na Lei Sansão, de setembro de 2020, que fez com que a prática de abuso, maus-tratos, ferimentos e mutilações a animais domésticos, especificamente cães e gatos, passasse a ter pena de reclusão de 2 a 5 anos, com aumento de pena nos casos de morte do animal.