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sábado, 23 de novembro de 2024
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Desemprego no Brasil cai para 6,6% em agosto

Este é o menor nível de desocupação registrado para o mês de agosto desde o início da série histórica, em 2012

Postado em 27 de setembro de 2024 por Yasmin Farias
Desemprego no Brasil cai para 6,6% em agosto
Imagem da carteira de trabalho. Foto: Canva.

A taxa de desemprego no Brasil atingiu 6,6% no trimestre encerrado em agosto, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. O resultado, divulgado nesta sexta-feira (27), veio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este é o menor nível de desocupação registrado para o mês de agosto desde o início da série histórica, em 2012.

Em comparação com o trimestre anterior, que terminou em maio, houve uma queda de 0,5 ponto percentual na taxa de desemprego, que era de 7,1%. Em relação ao mesmo período de 2023, a redução foi de 7,8%. O número de pessoas desempregadas caiu 6,5% em relação ao trimestre anterior, totalizando 7,3 milhões de brasileiros. Na comparação anual, o recuo foi de 13,4%.

Por outro lado, a população ocupada cresceu 1,2% no trimestre encerrado em agosto, alcançando 102,5 milhões de pessoas. Ao longo do ano, o aumento foi de 2,9%, com mais 2,9 milhões de pessoas empregadas.

O nível de ocupação — percentual de pessoas trabalhando em relação à população em idade ativa — foi estimado em 58,1%, um avanço de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior é de 1,2 ponto percentual em comparação ao mesmo período do ano passado.

Já a força de trabalho totalizou 109,8 milhões de pessoas, um crescimento de 0,6%. Ao mesmo tempo, a população fora da força de trabalho (aqueles que não estão empregados nem buscando emprego) caiu 0,5%, atingindo 66,5 milhões.

Principais dados da pesquisa:

Taxa de desemprego: 6,6%
População desempregada: 7,3 milhões
População ocupada: 102,5 milhões
População fora da força de trabalho: 66,5 milhões
População desalentada: 3,1 milhões
Empregados com carteira assinada: 38,6 milhões
Empregados sem carteira assinada: 14,2 milhões
Trabalhadores por conta própria: 25,4 milhões
Trabalhadores domésticos: 5,8 milhões
Empregadores: 4,3 milhões
Trabalhadores informais: 39,8 milhões
Taxa de informalidade: 38,8%

Recordes de empregos formais e informais

Com a população ocupada atingindo níveis recordes, o IBGE também registrou máximas nos números de trabalhadores com e sem carteira assinada. O total de empregados formais chegou a 38,6 milhões, o maior número já registrado pela PNAD Contínua. Em relação ao trimestre anterior, houve um aumento de 0,8%, com a adição de 317 mil novos trabalhadores formais. Comparado ao ano passado, o crescimento foi de 3,8%, o que representa 1,4 milhão de novos postos de trabalho.

Entre os trabalhadores sem carteira assinada, o recorde também foi registrado, com 14,2 milhões de empregados. O aumento trimestral foi de 4,1%, com 565 mil novos trabalhadores informais. Na comparação com 2023, o crescimento foi de 7,9%, ou 1 milhão de pessoas.

A taxa de subutilização — que considera os desempregados, aqueles que poderiam trabalhar mais horas e os que não buscam emprego — continua em queda. O Brasil tem 18,5 milhões de pessoas subutilizadas, correspondendo a uma taxa de 16%. A população desalentada, que inclui aqueles que desistiram de procurar emprego, também caiu, somando 3,1 milhões, o menor contingente desde maio de 2016.

Renda se mantém estável

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores permaneceu estável em relação ao trimestre anterior, com média de R$ 3.228. Em comparação anual, houve um aumento de 5,1%. A massa de rendimento real habitual totalizou R$ 326,2 bilhões, um aumento de 1,7% frente ao trimestre anterior e de 8,3% em relação ao mesmo período de 2023.

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