O Itamaraty deu início a uma operação de repatriar de volta mais de mil brasileiros que se encontram no Líbano, em resposta à crescente tensão e à iminente guerra no Oriente Médio. Essa decisão reflete a preocupação do governo com a segurança de seus cidadãos em uma região marcada por conflitos. 

Nesta terça-feira (01), os Estados Unidos alertaram Israel sobre a possibilidade de um ataque iminente do Irã, utilizando drones e mísseis. Essa situação crítica intensifica a necessidade de evacuação rápida e segura dos brasileiros. A maioria dos repatriados reside no Vale do Bekaa e na capital, Beirute. De forma que tem, idosos, mulheres, crianças e pessoas com necessidade de assistência médica terão prioridade no processo de repatriação. O numero total de brasileiros podem passar dos 3 mil.

A operação foi determinada pelo presidente Lula após uma conversa com o chanceler Mauro Vieira, que estava no México para a posse da nova presidente Claudia Sheinbaum.  Além de que, o governo brasileiro está em negociações com as autoridades libanesas e já obteve autorização para que o primeiro avião da Força Aérea Brasileira (FAB) pouse no Líbano neste fim de semana, especificamente no sábado (5) ou domingo (6).

Como

Para realizar a repatriação, o Brasil está considerando três estratégias: a primeira é utilizar o aeroporto de Beirute, que, até o momento, continua operacional. A segunda envolve o uso de bases aéreas operadas pela Rússia na Síria. A terceira alternativa é uma rota mais complexa pelo Chipre, que apresenta desafios logísticos significativos.