A ofensiva de Israel contra o Hezbollah no Líbano já provocou a morte de mais de 1 mil pessoas em dez dias de intensos bombardeios. A princípio, os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde libanês e incluem 156 mulheres e 87 crianças entre as vítimas fatais. Os ataques de Israel no Líbano, iniciados no último dia 23 de setembro, também deixaram milhares de feridos.

Entre os mortos, encontram-se dois adolescentes brasileiros, vítimas de bombardeios na última semana. O endurecimento das ações militares israelenses já supera, em número de mortos, os registros da guerra de 2006 contra o Hezbollah. Naquele conflito, que durou 34 dias, 1.109 pessoas perderam a vida.

A estimativa atual é de que mais de 1,7 mil pessoas tenham morrido no Líbano desde 8 de outubro do ano passado, quando Israel e Hezbollah começaram a trocar ataques na fronteira entre os dois países. Além disso, desde o início da guerra na Faixa de Gaza, o Hezbollah intensificou os ataques contra posições israelenses no norte de Israel, na fronteira com o Líbano.

Por fim, com o agravamento da violência, mais de 60 mil pessoas precisaram deixar suas casas na região. O governo de Israel, liderado por Benjamin Netanyahu, afirma que a expansão das operações no Líbano, incluindo a invasão por terra, é essencial para garantir que os israelenses possam voltar às suas residências no norte do país.