Os vereadores afirmaram que a frase “não desrespeita apenas as mulheres, mas reforça estereótipos negativos e perpetua uma cultura machista”. Sendo assim, a declaração repercutiu negativamente entre os parlamentares e a sociedade. A nota de repúdio assinada pelos membros da Câmara destacava que tal comportamento não é aceitável no exercício de cargos públicos, ainda mais em um momento de transição política.

Prefeito derrotado nas eleições por mulher

Após a reação crítica, Caio Cunha gravou um vídeo em que pediu desculpas pela frase e negou qualquer intenção de desrespeitar a futura prefeita. Ele afirmou que foi alertado pela própria filha sobre o impacto de suas palavras. Em sua retratação, o prefeito explicou que sua frase fazia referência ao contexto político, ou seja, à sua disposição de perder a eleição sem ceder às práticas políticas que ele considera antiquadas e desonrosas.

Cunha também reiterou que sua declaração tinha o objetivo de expressar que é “preferível perder com dignidade, mantendo a honra e os princípios, do que vencer de maneira submissa”. Enfim, ele tentou esclarecer que sua intenção não era atacar ninguém pessoalmente, mas sim valorizar a ética na política.

Por fim, o episódio reacendeu discussões sobre a responsabilidade no uso de linguagem por figuras públicas. A polêmica continuou sendo debatida nas redes sociais e nos meios políticos, enquanto a cidade de Mogi das Cruzes se prepara para a nova gestão de Mara Bertaiolli.