Operação Sicário: PF prende estudante suspeito de planejar atentado terrorista na UFJ
Universidade emitiu uma nota dizendo que recebeu a denúncia no final do mês de março e que a PF foi comunicada imediatamente
A Polícia Federal (PF) prendeu um estudante suspeito de planejar um atentado terrorista contra os colegas e servidores da Universidade Federal de Jataí (UFJ), em Goiás, nesta terça-feira (12/4). A ação faz parte da Operação Sicário, que conta com a participação de 14 policiais federais, que é responsável por cumprir três mandados de busca e apreensão, além do mandado de prisão temporária cumprido na casa do estudante.
A universidade emitiu uma nota dizendo que recebeu uma denúncia sobre uma suposta conduta irregular do aluno no final de março, comunicando para a PF que um estudante teria feito ameaças graves contra a comunidade universitária. “No final do mês de março, a UFJ recebeu a denúncia de uma suposta conduta irregular perpetrada por um discente em desfavor de servidor(es) e alunos da instituição, o que foi comunicado imediatamente à Polícia Federal”, afirma a universidade.
Segundo a PF, há “fortes indícios que revelaram a iminência de um atentado”. De acordo com Vitor Bueno Cardoso, delegado-chefe da PF de Jataí, “os levantamentos iniciais revelaram que procedia o temor da universidade universitária” e que as investigações continuam, além disso, a corporação pretende esclarecer se havia mais envolvidos no planejamento do estudante.
Em imagens divulgadas pela PF é possível ver uma carteira escolar com a escrita “Bem-vindo ao jogo em breve”. Nas redes sociais, foi encontrada uma mensagem que dizia “eu gosto de desafios grandes. Tem muitas pessoas lixos nesse mundo. Se eu tiver vivo, colocarei uma galera na linha. Com planos em breve Usumaki só para quando morre”.
Na nota emitida pela UFJ, a instituição informou que as medidas necessárias e previstas no direito estão sendo adotadas. “Registra-se, oportunamente, que todas as medidas necessárias e previstas nas normativas institucionais e no Direito Brasileiro estão sendo adotadas, concomitante à investigação policial”.
O estudante não teve o nome divulgado e vai responder por atos preparatórios de terrorismo, podendo dar até oito anos de reclusão.