Policial Civil mata irmã de 18 anos com disparo acidental de arma em Botucatu (SP)
Ao que parece, Leonardo estava na cozinha quando pediu que a irmã o gravasse fazendo o procedimento de destravamento do ferrolho da arma, uma pistola 9mm, mas o objeto acabou disparando acidentalmente e atingiu Maria Vitória Carmello no pescoço.
Na última quinta-feira (16/6), uma jovem de 18 anos, residente de Botucatu (SP), foi morta após ser atingida por disparos acidentais de arma portada por seu irmão, que trabalha como policial civil.
O suspeito foi identificado como Leonardo Matheus Carmello, de 28 anos. Ele foi preso em flagrante por homicídio, mas acabou sendo solto nesta nesta sexta-feira (17/6) após ter uma audiência de custódia. O policial deve responder por homicídio em liberdade.
Ao que parece, Leonardo estava na cozinha quando pediu que a irmã o gravasse fazendo um procedimento de destravamento do ferrolho da arma, uma pistola 9mm, mas o objeto acabou disparando acidentalmente e atingiu Maria Vitória Carmello no pescoço.
Logo em seguida, ele chamou o Samu e foi junto com a irmã para o pronto-socorro do Hospital das Clínicas. No local, os policiais militares foram acionados para realizar o atendimento do episódio.
Segundo o boletim de ocorrência, Leonardo estava bêbado. Entretanto, em interrogatório à Polícia Civil, o suspeito alega que nunca havia manuseado a arma envolvida no acidente.
O delegado Lourenço Talamonte, responsável pela investigação, explica que esse tipo de pistola exige muita experiência para seu manuseio. Era primeira vez que Leonardo manuseava a arma, e queria filmar para enviar o vídeo ao seu professor de armamento e tiro da Academia de Polícia Civil.
“Por ser uma Glock, com o cão embutido (peça que faz o disparo), é uma arma mais perigosa ainda, é preciso ter experiência pra manusear esse tipo de arma, jamais na frente de uma pessoa. Há regras específicas de segurança e ele não observou”, relata Talamonte.
Em nota ao veículo de comunicação G1, a defesa de Leonardo disse que a família dos irmãos está passando por um momento de dor e espera com serenidade os andamentos processuais para esclarecer todos os fatos, alegando que o policial em momento algum negou apresentar os esclarecimentos necessários.