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sábado, 23 de novembro de 2024
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Conclusão do inquérito

Pai responderá por homicídio culposo em morte de filho por disparo acidental em Formosa

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) concluiu que o pai de Eliseu Eugênio Kraemer, de 11 anos de idade, morto em 27 de maio por um disparo acidental em Formosa, será responsabilizado por homicídio culposo. O inquérito terminou na quarta-feira (22). Conforme investigação conduzida pelo delegado Danilo Meneses, Eliseu estava em casa quando foi atingido […]

Postado em 23 de junho de 2022 por Francisco Costa

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) concluiu que o pai de Eliseu Eugênio Kraemer, de 11 anos de idade, morto em 27 de maio por um disparo acidental em Formosa, será responsabilizado por homicídio culposo. O inquérito terminou na quarta-feira (22).

Conforme investigação conduzida pelo delegado Danilo Meneses, Eliseu estava em casa quando foi atingido no peito por um disparo de uma espingarda calibre 12. Ele faleceu no local por causa de um traumatismo cardíaco.

Consta na apuração que o pai do garoto vendia um revólver calibre .22 a uma pessoa, quando pegou a espingarda para mostrar ao possível cliente. A arma, que estava carregada e destravada, disparou acidentalmente e atingiu a criança.

Em desespero, o pai pegou o filho no colo e levou para a mãe, que tomava banho. Uma tesmunha disse que o investigado, então, tentou se matar com um tiro no rosto.

Ele foi socorrido e, dentro de uma viatura do Serviço Atendimento Móvel de Urgência (Samu), escreveu uma carta dizendo que foi um acidente e pedindo desculpas. Ele sobreviveu, mas teve prejuízo estético e de fala.

Carta na íntegra (Foto: Reprodução)

Segundo as investigações, o disparo, de fato, não foi intencional. Contudo, o pai da criança desobedeceu várias normas de cuidado e será responsabilizado por homicídio culposo.

“Como forma de combater falsas notícias, a Polícia Civil informa que o pai da vítima trabalhava com manutenção de pivôs, não era armeiro, era atirador esportivo (CAC) e todas as suas armas estavam devidamente legalizadas”, esclarece o delegado Danilo Meneses.

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