Homem é preso suspeito de matar cachorro de namorada por ciúmes em Goiânia
O aparelho celular do preso foi apreendido e, com autorização judicial, foram encontrados acessos a sites de zoofilia (pornografia envolvendo animais) no aparelho
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) cumpriu mandado de prisão preventiva na última sexta-feira (8/7), contra um homem suspeito de ter matado o cachorro de sua namorada. Segundo as investigações, a mulher mantinha o namoro há 3 meses e o suspeito tinha ciúmes da maneira como ela tratava o cachorro. Ele sempre criticava o jeito, além de já ter agredido o animal sob a alegação de ter sido mordido.
No dia do assassinato, a tutora do cachorro deixou o namorado, pela segunda vez, sozinho no apartamento por 3 horas. Ela trancou o cão em um quarto, já que na primeira vez que deixou o namorado sozinho com o cachorro, este alegou que foi mordido.
Ao voltar pra casa, foi levada pelo suspeito para sair, que só mais tarde disse que foi passear com o cachorro e ele fugiu. No entanto, por meio da investigação, foi verificado que em momento algum ele saiu com o cão na guia, tendo imagens do autor saindo com uma mochila pesada do apartamento. Ainda nos vídeos de segurança. mostra que 15 minutos depois o homem entrou em um mercado com a mesma mochila leve, e presa em apenas um ombro. (Veja o vídeo no final)
Após sua prisão, o suspeito indicou o local onde o corpo do animal foi jogado, tendo o corpo sido localizado pela PCGO, em um matagal às margens da Marginal Botafogo, no Jardim Goiás, nessa capital.
O aparelho celular do preso foi apreendido e, com autorização judicial, foram encontrados acessos a sites de zoofilia (pornografia envolvendo animais) no aparelho. Será solicitada perícia no aparelho e no corpo do animal a fim de saber a causa da morte, e como o crime de maus-tratos ocorreu.
O preso não se pronunciu a respeito do crime e foi solto pelo Poder Judiciário para responder em liberdade. O crime de maus-tratos a animais, quando se tratar de cão ou gato, e resultado morte, tem pena de até 06 anos e meio de prisão.
A ação teve apoio do Grupo de Proteção Animal – GPA/DEMA, em investigação de crime de maus-tratos a animais, com apoio da 4° DRP de Goiás.