O Hoje, O Melhor Conteúdo Online e Impresso, Notícias, Goiânia, Goiás Brasil e do Mundo - Skip to main content

sábado, 23 de novembro de 2024
PublicidadePublicidade
Dois anos

Com economia devastada, Ucrânia quer congelar pagamento de dívida

Resolução do governo propõe adiamento de dois anos.

Postado em 20 de julho de 2022 por admin

A Ucrânia pedirá aos detentores de títulos internacionais que concordem com um atraso de dois anos nos pagamentos de sua dívida, para que o país possa concentrar seus recursos financeiros, cada vez menores, em repelir a Rússia, mostrou uma resolução do governo publicada nesta quarta-feira (20/7).

Enfrentando uma queda estimada de 35% a 45% do produto interno bruto (PIB) deste ano após a invasão de Moscou em fevereiro, parlamentares instruíram o Ministério das Finanças do país a negociar o adiamento da dívida de cerca de US$ 20 bilhões até 15 de agosto.

O adiamento, que muitos credores dizem que provavelmente será aceito e recebeu rapidamente apoio das principais potências ocidentais, chegaria bem a tempo de adiar cerca de US$ 1,2 bilhão em pagamentos de dívidas com vencimento no início de setembro.

A resolução do governo publicada em seu site dizia que “todas as datas de pagamento de juros dos títulos” seriam adiadas sob o plano.

Em uma tentativa de evitar o que seria classificado como um calote, Kiev planeja oferecer aos credores, que incluem governos e muitos dos maiores fundos de investimento do mundo, pagamentos de juros adicionais assim que o congelamento terminar.

A Ucrânia estimou um déficit fiscal de US$ 5 bilhões de dólares – ou 2,5% do PIB pré-guerra – por mês, o que os economistas calculam que eleva seu déficit fiscal para 25% do PIB, em comparação com apenas 3,5% antes do conflito.

Além disso, pesquisadores da Escola de Economia de Kiev estimam que já serão necessários mais de US$ 100 bilhões para reconstruir a infraestrutura bombardeada na Ucrânia, enquanto o chefe do poderoso braço financeiro da União Europeia, o Banco Europeu de Investimento, alertou que pode chegar a trilhões.

Você tem WhatsApp ou Telegram? É só entrar em um dos canais de comunicação do O Hoje para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui e escolher.
Veja também