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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
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Max Menezes e Camila Rosa deixam Mendanha por Caiado

O deputado estadual fala em seguir a orientação do partido para evitar problemas futuros, como situações com possível suplente

Postado em 17 de agosto de 2022 por Francisco Costa

Candidato ao governo de Goiás, Gustavo Mendanha (Patriota) teve duas baixas em Aparecida de Goiânia, sua cidade. O deputado estadual Max Menezes (PSD), que tenta a reeleição, e a vereadora Camila Rosa (PSD), que disputa a Câmara Federal, declararam apoio à reeleição do governador Ronaldo Caiado (União Brasil).

Max é amigo de Mendanha, foi secretário do ex-prefeito. Camila foi vereadora da base de Gustavo e hoje compõe a de Vilmar Mariano, o Vilmarzin (Patriota). O PSD, entretanto, faz parte da base de Caiado. O presidente estadual Vilmar Rocha, inclusive, é candidato ao Senado isolado. 

Vale lembrar, no fim de junho Max disse ao Jornal O Hoje que caminharia com Mendanha. Segundo ele, o partido estava ciente de sua relação com o ex-prefeito. Porém, no último domingo a questão partidária pesou. Mas não só isso. 

“Eu tentei entrar no Patriota, lá atrás, mas disseram que eu tive a votação muito alta. O partido não me aceitou”, revelou Max Menezes, que teve mais de 30 mil votos em 2018. 

O parlamentar revela, então, que foi para o PSD por indicação do próprio Gustavo Mendanha, que tinha expectativa de ter o partido com ele – o que não se concretizou. “A grande questão é estar no PSD e não seguir orientação da sigla. É sério. O suplente pode requerer o mandato”, demonstra preocupação. 

Segundo ele, o estatuto da sigla não dá essa liberdade. “E eu precisava de apoio forte para seguir. Tenho uma relação antiga com o [vice de Caiado] Daniel Vilela (MDB). Ele e Maguito me ajudaram na última eleição. Então, Daniel e Caiado estão dando sustentação.”

Max reforça que é uma questão política-partidária e que não há briga com Mendanha, de quem é amigo. “É para evitar um problema amanhã. Vamos defender a bandeira do partido, principalmente por causa do professor Vilmar Rocha, que é uma referência para mim.”

Camila Rosa

A vereadora Camila Rosa, por sua vez, diz que não saiu da campanha de Mendanha, mas foi isolada por ele. “Não me convidava mais para as viagens e nem para o projeto. Nós sentimos quando nos excluem. Ele fez o mesmo com o Max”, afirma a candidata a deputada federal.

Segundo Camila, tanto o partido quanto os princípios dela seguem os mesmos. “Então, estive pensando: Aparecida ficou quatro anos distanciada do governo do Estado e isso não mudou nada vida dele [Mendanha]. Mas muda na vida da maioria das pessoas que vivem aqui. Então, isso não é justo. Como agente político, temos que assistir as pessoas que mais precisam”, argumenta.

Desta forma, sobre declarar apoio à reeleição de Ronaldo Caiado, a vereador e candidata a deputada federal afirma que se propôs a ser um elo entre o governo do Estado e a cidade. Para ela, Aparecida de Goiânia, como segundo maior colégio eleitoral do Estado, tem plenas condições de eleger dois nomes à Câmara. 

“Temos capilaridade para isso. Atualmente temos o professor Alcides (PL), que deve ter votação expressiva em Aparecida. Então, como os demais candidatos da cidade optaram por disputar a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), decidi colocar o meu nome para disputar a Câmara Federal. Acredito que podemos fazer dois”, reforça.

Gustavo Mendanha

O Hoje procurou a assessoria do candidato Gustavo Mendanha para comentar as posições e declarações. Até o fechamento não houve retorno.

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