Rosa Weber rejeita arquivamento da PGR e manda PF manter três investigações da CPI da Covid que miram Bolsonaro
Rosa Webber argumentou que a PGR “minimiza em certos pontos até mais que as próprias defesas dos investigados as imputações a eles endereçadas no relatório final da CPI da Pandemia”.
A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou um pedido feito pelos senadores da cúpula da CPI da Covid e mandou a Polícia Federal (PF) analisar algumas provas que tem Jair Bolsonaro, como alvo.
Em julho, a PGR (Procuradoria Geral da República) pediu o arquivamento de sete investigações que tiveram início com a CPI da Covid, três delas por Rosa Webber. Após algum tempo, a cúpula da CPI solicitou que as investigações não fossem encerradas. Também argumentou que a PGR “minimiza em certos pontos até mais que as próprias defesas dos investigados as imputações a eles endereçadas no relatório final da CPI da Pandemia”.
Em sua decisão, Rosa Weber reconsiderou “plausíveis as preocupações” dos senadores da cúpula da CPI, que funcionou no ano passado: o presidente Omar Aziz (PSD-AM), o vice-presidente Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e o relator Renan Calheiros (MDB-AL). De acordo com ela, a CPI fez um pedido que pode “reunir dados informativos virtualmente capazes de elucidar os fatos sob investigação neste procedimento penal”.
A PGR também pediu também o arquivamento da investigação por emprego irregular de verbas públicas, em razão da produção de cloroquina para ser usada contra a Covid-19.
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