Os temas relacionados à geração de emprego e renda foram destaques durante a sabatina do candidato ao governo estadual Major Vitor Hugo (PL), promovida pelo jornal O Hoje na manhã desta quinta-feira (15/9). Vitor Hugo defendeu ter propostas concretas em seu plano de governo para o setor trabalhista, estruturado em 16 eixos temáticos.

“O nosso plano de governo foi construído ao longo de 6 meses, em reuniões semanais com mais de 60 especialistas. Ele não é apenas uma peça de marketing. Nós construímos o plano em 16 eixos temáticos, 6 dos quais são voltados especificamente para o desenvolvimento econômico do estado”, iniciou o candidato.

“Hoje de manhã eu estava na Ceasa [Centrais de Abastecimento de Goiás S/A]. Uma senhora me chamou atenção porque ela chegou em mim e falou assim: ‘eu ia votar no Gustavo Mendanha, mas eu não vou votar mais nele, porque ele está falando em aumentar o dinheiro para entregar para as pessoas. Eu não quero dinheiro, eu quero trabalho, quero dignidade, quero emprego’. Então é isso que nós vamos fazer. Queremos aumentar o emprego e a renda das pessoas, que elas se sintam capazes de se sustentar pelos seus próprios talentos”, complementou.

Vitor Hugo defendeu a necessidade do governo estadual investir em áreas que considerou estratégicas para o estado. “Tem quatro áreas específicas que nós queremos fomentar o desenvolvimento, que são: mineração, indústria de Defesa, construção civil e o turismo. Queremos induzir as indústrias de outros estados a virem pra cá e investirem nessas áreas. Ontem estivemos na Fieg, e firmamos um acordo que, se eu for governador, vamos qualificar mão-de-obra, onde os alunos vão receber um voucher para estudar em cursos estratégicos para suas regiões”, declarou.

O candidato foi questionado a respeito de como seria a estruturação da indústria de Defesa no estado, e quais impactos econômicos o investimento na área traria. Para Vitor, Goiás é um estado ‘privilegiado’ no que diz respeito a defesa nacional.

“Nós temos projetos estratégicos bilionários das Forças Armadas. Temos o KC-390, novo cargueiro em Anápolis, onde cada avião são R$ 500 milhões. Temos artilharia de mísseis e foguetes em Formosa, uma das mais poderosas do hemisfério sul do planeta. Temos em Goiânia o Comando de Operações Especiais e temos ainda o projeto Guarani, que é blindado sobre rodas, em Cristalina em em outras unidades. Aí eu pergunto, cadê a indústria? Quando precisamos repor peças onde vamos comprar? existe um campo imenso de crescimento não explorado em Goiás”, finalizou.

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