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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Setor em crescimento

Construção civil deve fechar 2022 com crescimento de 6%, aponta projeção da CBIC

Os resultados do PIB da construção civil no 2º trimestre de 2022 superaram os da economia nacional em todas as bases de comparação

Ícaro Gonçalvespor Ícaro Gonçalves em 4 de novembro de 2022

O setor de construção civil no Brasil deve fechar o balanço de 2022 com crescimento de 6%. É o que aponta projeção feita pelo estudo “Desempenho Econômico da Indústria da Construção – terceiro trimestre de 2022”, produzido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e divulgado na terça-feira (1º/11).

De acordo com a economista da CBIC, Ieda Vasconcelos, a projeção anterior para o ano era de 3,5%. “Depois de registrar alta de 9,7% em 2021, era esperado um crescimento de 3,5% neste ano. Entretanto, os números já conhecidos do segundo semestre levaram a uma forte revisão de estimativa. Dessa forma, a construção registrará o segundo ano consecutivo de alta superior à economia nacional, o que não acontecia desde 2012/2013″, destaca Vasconcelos.

O estudo apontou que os resultados do PIB da construção civil no 2º trimestre de 2022 superaram os da economia nacional em todas as bases de comparação e mostraram que o setor apresenta alta há oito trimestres consecutivos. O resultado acumulado em quatro trimestres, comparado com os quatro trimestres anteriores, mostra um crescimento do segmento de 10,5% contra 2,6% do PIB do país.

Para o presidente da CBIC, José Carlos Martins, a estimativa de crescimento do PIB do setor em 6% reforça a relevância da construção para o desenvolvimento sustentável do país. “Novamente os números confirmam nossas expectativas e impressionam pela consistência. Quando o Brasil nos dá condição, respondemos com geração de renda, estabilidade social, melhoria da qualidade de vida das pessoas”, enfatizou.

Leia também: Construção civil é a 2ª maior geradora de empregos

Reflexos da pandemia

De acordo com o levantamento, o setor superou o patamar de atividades pré-pandemia, mas ainda está longe de alcançar o seu pico de atividades. O nível atual é de 12,5%, superior ao registrado no final de 2019, e também 24,9% maior do que o observado no 2º trimestre de 2020, quando a pandemia efetivamente se instalou no Brasil.

José Carlos Martins destaca a capacidade produtiva do setor e a importância de o novo governo eleito incentivar a construção. “Estamos com o melhor desempenho dos últimos 10 anos, apesar de ainda estarmos abaixo do que já fomos. Temos muitos desafios pela frente, como dar continuidade aos programas habitacionais, deslanchar a infraestrutura, fomentar a infraestrutura de menor investimento, a reforma administrativa, entre outras medidas que podem incentivar o setor que é a âncora da economia nacional”, disse.

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