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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Irregularidades

Trabalhadores são flagrados em condições precárias nas obras do aeroporto de Anápolis

Segundo relatório, os trabalhadores estariam sem receber salários e dormindo dentro de caminhões

Postado em 16 de novembro de 2022 por Mariana Fernandes

O Ministério Público do Trabalho (MPT), flagrou neste terça-feira (15), 11 trabalhadores em condições precárias no canteiro de obras do aeroporto de Anápolis. De acordo com relatório, os trabalhadores estariam sem receber salários e dormindo dentro de caminhões no local.

Segundo o Ministério Público, os homens estão trabalhando na construção do canal de drenagem do aeroporto de cargas de Anápolis que é de responsabilidade da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra).

A Goinfra, relatou em nota, que já encaminhou ao Ministério do Trabalho em Goiás, todos esclarecimentos solicitados. Também disse não ter nenhum vínculo empregatício com os trabalhadores e que exige em todos os seus contratos, que as empresas cumpram rigorosamente com as legislações trabalhistas vigentes, sob pena de multa ou rescisão de contrato.

O procurador que está cuidando do caso informou que os trabalhadores estão há dois meses sem receber salário e estariam usando os próprios caminhões por falta de alojamentos. Sem cozinha ou alimentação por parte da empresa, os trabalhadores também improvisavam fogão com tijolos para cozinhar.

Sem contrato formalizado, os homens ainda trabalhavam em feriados e sem direito a repouso semanal. Não havia limpeza e manutenção no local. Confira na íntegra a nota da Goinfra:

“A respeito de informações solicitadas, a Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) informa o que se segue:

– A Goinfra já encaminhou todos os esclarecimentos solicitados ao Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO) e acionou a empresa contratada para que todas as providências necessárias sejam tomadas para solucionar quaisquer irregularidades.

– Ressalta-se que a agência não tem nenhum vínculo empregatício com os trabalhadores citados pela reportagem e que exige, em todos os seus contratos, que as empresas cumpram rigorosamente com as legislações trabalhistas vigentes, sob pena de multa ou rescisão de contrato”.

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