Xiaomi demite funcionários em ano de queda na venda de smartphones
Porta-voz da empresa diz que as demissões afetam menos de 10% dos trabalhadores
A empresa Xiaomi começou a demitir os trabalhadores das áreas de smartphones e serviços de internet após um ano marcado pela queda na venda de celulares. Segundo a companhia, a receita de smartphones, que representa cerca de 60% do faturamento total da empresa, caiu 11% ano a ano.
Nesta terça-feira (20), um porta-voz da Xiaomi afirmou que os desligamentos afetam “menos de 10% da força de trabalho” e que os demitidos estão sendo compensados de acordo com a legislação local.
Segundo o último relatório publicado no terceiro trimestre de 2022, a empresa tinha 35.314 funcionários, dos quais 32.609 trabalhavam na China.
Com essas demissões, a Xiaomi entra para a longa lista de empresas de tecnologia chinesas que estão demitindo no país, como a Tencent, Holdings e o Alibaba Group, que demitiram funcionários nos últimos meses em meio a restrições provocadas pela Covid-19.
No terceiro trimestre deste ano, a Xiaomi registrou uma queda de 9,7% no seu faturamento, afetada justamente pela Covid e pela menor procura do consumidor.