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domingo, 24 de novembro de 2024
Recomendações

Veja dicas e cuidados para viajar com pets

Quem não abre mão de levar os pets nas viagens precisa tomar algumas precauções

Postado em 30 de dezembro de 2022 por Alexandre Paes

Final de ano é época de festas, férias e viagens em família. E esse é um período para recuperar as energias do trabalho e sair da rotina. Para quem tem cães e gatos e não abre mão de passar momentos especiais com seus bichinhos, é importante tomar atenção a detalhes para garantir que o trajeto seja seguro para os animais e despreocupante para os tutores.

O médico veterinário, Thiago Bastos, alerta para os principais pontos para planejar um passeio. “Antes de viajar, é muito importante levar seu pet ao veterinário para realizar um check-up e verificar se ele está apto para a viagem. Essa aptidão será comprovada por meio de um atestado sanitário emitido pelo veterinário, além de verificar se a vacinação está em dia, especialmente as antivirais múltiplas (V8 ou V10, por exemplo), antirrábica e antigripal”, aponta o especialista.

Segundo Thiago, outra recomendação é conferir se o controle antiparasitário também foi realizado, ou seja, vermifugado e tratado contra pulgas e carrapatos. Em viagens interestaduais, os tutores devem ter em mãos o atestado sanitário do seu pet, certificando que o animal está em boas condições de saúde e atende às medidas definidas pelos órgãos públicos, além da carteira de vacinação.

“A documentação é imprescindível até mesmo para trajetos feitos em veículo próprio. Em caso de viagem internacional, as exigências são ainda maiores. O comprovante de microchipagem, por exemplo, torna-se necessário. Muitas doenças são evitadas quando há o transporte de animais acompanhados por um atestado sanitário emitido por um Médico Veterinário”, detalha.

Caixa de Transporte

A caixa de transporte, além de ser uma exigência em companhias rodoviárias e aéreas, torna a viagem de carro mais segura para o pet. “Opte por adquirir uma caixa de transporte confortável. O Código de Trânsito Brasileiro não permite que animais fiquem entre as pernas do passageiro ou nos bancos de veículos, assim como em caçambas de pick-ups e caminhonetes”, detalha Bastos.

Nas viagens de carro, o ideal, segundo o médico-veterinário, é que o pet já esteja acostumado e isso deve ser introduzido desde filhote, com pequenos deslocamentos, como visitas ao veterinário, pet shops, passeios na cidade ou para lugares mais próximos nos finais de semana.  

Se o tutor tiver um gato, a viagem só será uma boa ideia se ele estiver condicionado e gostar de acompanhar, caso​ ​contrário, é melhor deixar o felino em casa, aos cuidados de alguém. “O gato pode ficar em casa se tiver alguém que cuide dele e faça a assistência diariamente. No caso dos filhotes, eles não devem ficar sozinhos nem por curtos períodos”, destaca Thiago.  

Caso o pet apresente algum desconforto durante o trajeto, o recomendado é procurar orientação do médico-veterinário de confiança por telefone e, se necessário, dirigir até o hospital veterinário mais próximo.  

O médico indica, também, que o trajeto deve conter paradas planejadas, para que os seus bichinhos possam fazer suas necessidades (urinar e defecar) e tomar água. Segundo ele, o ideal é que os animais parem de se alimentar 3 horas antes da partida.

Com a movimentação do carro ou do avião, ele pode sentir enjoos e sofrer alteração no sistema digestivo. “A orientação é que a alimentação não seja exagerada para que o animal não sinta enjoos, o ambiente deve estar devidamente climatizado. Por fim, o uso de medicamentos que acalmem os pets só pode ser usado após avaliação veterinária. Cada medicamento tem suas vantagens e desvantagens. Seu uso jamais deve ser banalizado”, finaliza.

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