“Faremos a melhor gestão que Anápolis já viu”, diz Márcio Corrêa
Em entrevista nesta quinta-feira (24/10), o candidato a prefeito de Anápolis, Márcio Corrêa (PL), prometeu uma administração histórica, destacando que sua gestão será “inovadora” e sem “personagens antigos” que, segundo ele, contribuíram para os problemas da cidade. “Vamos fazer a melhor administração da história de Anápolis”, afirmou. Corrêa enfatizou que priorizará escolhas técnicas para compor […]
Em entrevista nesta quinta-feira (24/10), o candidato a prefeito de Anápolis, Márcio Corrêa (PL), prometeu uma administração histórica, destacando que sua gestão será “inovadora” e sem “personagens antigos” que, segundo ele, contribuíram para os problemas da cidade. “Vamos fazer a melhor administração da história de Anápolis”, afirmou.
Corrêa enfatizou que priorizará escolhas técnicas para compor seu governo e que não vai colocar a “companheirada” para administrar a prefeitura.
Esse discurso ressoa com a narrativa defendida pela direita no Brasil, como ocorreu durante a presidência de Jair Bolsonaro (PL), que também defendia cargos técnicos e criticava “conchavos políticos”.
Além disso, o candidato do PL disse que uma das marcas de seu governo será o uso de ferramentas digitais, que vão colaborar para destravar processos. Também prometeu valorizar o servidor público com base na “meritocracia”.
Discurso de Márcio Corrêa alinhado à direita
O governo Bolsonaro enfrentou críticas ao nomear pessoas sem experiência nas pastas. O ex-mandatário defendia apenas nomes técnicos no seu governo, o que não aconteceu.
No Ministério da Educação (MEC), por exemplo, Milton Ribeiro, pastor e ex-ministro, foi detido sob suspeita de envolvimento em esquemas de corrupção e admitiu desconhecimento sobre áreas essenciais da pasta.
Em outra ocasião, Ribeiro afirmou não saber que o MEC supervisionava 38 institutos federais, além de hospitais universitários.
O padrão de nomeações sem expertise também ocorreu na pasta da Saúde durante a pandemia de Covid-19, com a nomeação de um militar – general Eduardo Pazuello, que substituiu o médico Nelson Teich, pressionado a adotar a cloroquina como tratamento.
Em Goiás, o candidato Fred Rodrigues, do PL, também tem reiterado seu discurso contrário às alianças políticas tradicionais, assegurando que suas nomeações serão exclusivamente técnicas.
Resta a dúvida: conseguirão governar dialogando apenas com seus próprios grupos políticos?