Gustavo Gayer, Professor Alcides e Silvye Alves votam contra taxação de grandes fortunas
Proposta de imposto sobre grandes fortunas é rejeitada na Câmara, com ampla oposição e divisão entre deputados goianos
A proposta de criar um imposto sobre grandes fortunas, incluída na Reforma Tributária, gerou grande debate no Congresso. A medida, defendida pelo governo do presidente Lula (PT) como forma de promover justiça fiscal e aliviar a carga sobre os mais pobres, foi apresentada pela federação Psol-Rede.
No entanto, foi rejeitada na Câmara dos Deputados com 262 votos contrários e 136 a favor. Apenas partidos de orientação progressista, como PT, PCdoB, PV, Rede e PSB, orientaram voto favorável.
Entre os 17 deputados federais de Goiás, 4 votaram a favor, 8 votaram contra e 7 estiveram ausentes. O apoio à proposta veio de Flávia Morais (PDT) e Rubens Otoni (PT), enquanto Adriano do Baldy (PP), Célio Silveira (MDB), Daniel Agrobom (PL), Dr. Zacharias Calil (UB), Glaustin da Fokus (Podemos), Gustavo Gayer (PL) e Professor Alcides (PL) manifestaram-se contrários.
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Adriana Accorsi (PT), Ismael Alexandrino (PSD), José Nelto (PP), Jéfferson Rodrigues (REP), Leda Borges (PSDB), Magda Moffato (PRD) e Marussa Boldrin (MDB) se ausentaram.
Esse imposto sobre grandes fortunas é uma das pautas centrais do governo Lula, inclusive defendida pelo presidente em sua participação no G20. Estudos recentes do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) reforçam a necessidade da medida.
Destacando a injustiça tributária no país, onde o sistema atual não segue o princípio da progressividade, obrigando a população de baixa renda a arcar proporcionalmente com mais tributos.