Dólar sobe 1,5% impulsionado pelos EUA e questões fiscais, alcançando R$ 5,87 e registrando o segundo maior valor da sua história
O valor do dólar superou o registrado em 13 de maio de 2020, durante a pandemia de covid-19
Na sexta-feira, 1º de novembro, o dólar teve uma alta significativa no Brasil, atingindo seu maior patamar em quase quatro anos e meio.
A moeda alcançou o segundo maior valor nominal em toda a sua história, ficando atrás apenas do que foi registrado em 13 de maio de 2020, durante a pandemia de covid-19, com os investidores buscando a segurança da moeda americana em meio a um clima de incertezas sobre a política fiscal do governo Lula e preocupações com a possível vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos.
Durante a tarde, o dólar acelerou sua valorização, superando os R$ 5,86 devido a temores fiscais, novos dados sobre a atividade econômica no Brasil e as eleições presidenciais em destaque, revertendo a tendência de queda vista mais cedo após os números do mercado de trabalho americano.
Ao final do dia, o dólar à vista subiu 1,53%, sendo cotado a 5,8699 reais. Esse é o maior fechamento desde 13 de maio de 2020, quando o valor foi de 5,9012 reais, em meio à escalada da pandemia de Covid-19.