Cantor Agnaldo Rayol morre aos 86 anos
Agnaldo iniciou sua carreira no rádio e também atuou na televisão e no cinema, chegando a protagonizar o filme Agnaldo, Perigo à Vista, em 1969
O cantor Agnaldo Rayol, de 86 anos, faleceu nesta segunda-feira (4) em São Paulo. De acordo com informações da família, ele sofreu uma queda em seu apartamento durante a madrugada e foi levado ao Hospital HSANP, no bairro de Santana, Zona Norte da cidade, onde veio a falecer.
Em nota divulgada à imprensa, os familiares lamentaram a perda: “É com profundo pesar que comunicamos o falecimento do cantor Agnaldo Rayol, aos 86 anos, ocorrido na manhã de hoje no Hospital HSANP, em São Paulo. O artista, cuja voz inconfundível e carisma encantaram gerações, faleceu após uma queda em seu apartamento nesta madrugada.” A nota ainda acrescenta que “Agnaldo Rayol deixa um legado inestimável para a música brasileira, com uma carreira que atravessou décadas e tocou os corações de milhões de fãs. A família agradece as manifestações de carinho e apoio. Informações sobre o velório e cerimônia de despedida serão divulgadas em breve”.
Nascido no Rio de Janeiro, em maio de 1938, Agnaldo Coniglio Rayol construiu uma carreira de mais de 70 anos como cantor lírico, voltado a repertórios românticos e populares. Neto de italianos da Calábria, sua voz de barítono inconfundível conquistou seu auge nos anos 1960, quando comandou programas como Agnaldo Rayol Show e Corte Rayol Show, ao lado do apresentador Renato Corte Real, na TV Record.
Agnaldo iniciou sua carreira no rádio e também atuou na televisão e no cinema, chegando a protagonizar o filme Agnaldo, Perigo à Vista, em 1969. Sua popularidade nos anos 60 o levou a atuar em várias novelas, incluindo Mãe (1964), O Caminho das Estrelas (1965) e A Última Testemunha (1968), na TV Excelsior, e As Pupilas do Senhor Reitor (1970), na TV Record.
Já na TV Globo, Rayol emocionou o público ao interpretar canções italianas que marcaram novelas de sucesso, como Mia Gioconda, tema de O Rei do Gado (1996), e Tormento d’Amore, abertura de Terra Nostra (1999), esta última gravada em dueto com a soprano Charlotte Church, em Londres.