O bolsonarista Lucimario Benedito de Camargo Gouveia, conhecido como Mário Furacão, está sendo julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (8), após ter sido preso pela Polícia Federal por sua participação na invasão ao Palácio do Planalto, em Brasília, durante os atos de 8 de janeiro de 2023. 

O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, conduz a audiência, que foi iniciada de forma virtual às 9h, mas até o momento não houve divulgação de uma decisão.

O bolsonarista enfrenta acusações, entre elas: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, incitação ao crime, associação criminosa, além de danos qualificados e deterioração de patrimônio tombado. 

O episódio ocorreu no contexto dos protestos de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro e em oposição ao resultado das eleições de 2022.

Mário, ex-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Rio Verde, Goiás, foi filmado durante os ataques ao Palácio do Planalto, em um vídeo no qual aparece com uma bandeira do Brasil, enquanto se ouvem explosões de bombas de efeito moral ao fundo. 

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Em suas falas, ele incita o desrespeito às autoridades, criticando militares e afirmando que “o poder emana do povo”. Nas redes sociais, o bolsonarista compartilhava com frequência conteúdos contestando o resultado eleitoral de 2022.