A Polícia Militar de Goiás (PMGO) afastou temporariamente os policiais responsáveis por invadir a residência e o escritório de um advogado, em Goiânia, no dia 3 de novembro. A medida foi tomada enquanto as investigações sobre a ação, que ocorreu no Condomínio Rio Branco, são conduzidas. A abertura do processo investigativo foi solicitada pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), que também acompanhou de perto o caso.

Em uma nota divulgada no dia 11 de novembro, a PMGO informou que, no mesmo dia da denúncia, iniciou a apuração dos fatos. O presidente da OAB-GO, Rafael Lara Martins, destacou o apoio da instituição ao advogado desde o início e afirmou que a OAB não vai descansar até que os responsáveis sejam punidos. “Nenhuma agressão contra a advocacia ficará impune em Goiás”, declarou.

Os policiais invadiram a casa e o escritório do advogado sem um mandado judicial. Assim que a OAB-GO soube do ocorrido, a Comissão de Direitos e Prerrogativas (CDP) iniciou o acompanhamento do caso, buscando garantir que as autoridades competentes realizassem a devida investigação. A CDP, por meio de seu presidente, Alexandre Pimentel, afirmou que todos os esforços serão feitos para esclarecer o incidente e responsabilizar os policiais envolvidos.

O advogado Cleiton Vieira agradeceu o apoio da OAB-GO, destacando a atenção recebida desde o início. Ele afirmou que a comissão de direitos foi fundamental para garantir o apoio necessário durante esse momento difícil. Além disso, a CDP continuará monitorando o andamento do caso para garantir que a justiça seja feita e que o direito do advogado de exercer sua profissão com dignidade seja respeitado.

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