Bombeiros e policiais não se aproximam de corpo de homem que morreu em explosão
O local foi cercado por dezenas de seguranças e policiais, que pediram para que todos se afastassem das janelas
Segundo relatos, uma pessoa com explosivos se aproximou da entrada do Supremo Tribunal Federal (STF) por volta das 19h30. Ao chegar perto da estátua da Justiça, ela teria detonado os explosivos. A explosão, audível de dentro do prédio, ocorreu logo após o encerramento da sessão plenária, levando à evacuação do edifício.
Os bombeiros confirmaram a morte do suspeito em frente ao tribunal e, até o momento, não há notícias de outras vítimas. O local foi cercado por dezenas de seguranças e policiais, que pediram para que todos se afastassem das janelas.
Pouco depois, às 19h45, uma segunda explosão ocorreu a cerca de 500 metros de distância, próxima à Câmara dos Deputados. Imagens nas redes sociais mostram um carro explodindo com fogos de artifício no estacionamento do anexo 4 da Câmara.
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A Polícia Federal (PF) informou que abriu um inquérito para investigar os ataques. Equipes do Comando de Operações Táticas (COT), do Grupo de Pronta-Intervenção da PF no Distrito Federal, peritos e o Grupo Antibombas foram acionados e estão atuando na análise do local.
O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) reforçou a segurança nos palácios do Planalto, do Alvorada e do Jaburu, residência do vice-presidente Geraldo Alckmin, e garantiu que o presidente Lula estava longe das áreas onde ocorreram as explosões.
No momento da explosão no estacionamento, a Câmara estava em sessão, discutindo uma PEC sobre imunidade tributária para igrejas. Com a notícia das explosões, alguns deputados criticaram a continuidade da sessão diante da gravidade dos ataques.
Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que presidia a sessão, suspendeu os trabalhos às 21h14, após a confirmação da morte do suspeito. O deputado afirmou que aguardava orientações da segurança da Câmara antes de tomar essa decisão.
Com receio de novas explosões, as autoridades isolaram a Praça dos Três Poderes, e o esquadrão antibombas está realizando uma varredura no local. A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), confirmou que a área está sendo monitorada. Enquanto estava em Roma, o governador Ibaneis Rocha comentou o incidente, afirmando que “maluco tem em todo lugar”, minimizando a ideia de falhas na segurança do DF.