Após prisões, Cruz fala sobre crise na saúde: “não estou sumido, estou trabalhando”
Prefeito atribuiu a crise enfrentada pela saúde municipal a um problema generalizado no país
Após a prisão de membros da cúpula da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), o prefeito Rogério Cruz (Solidariedade) quebrou o silêncio e comentou a crise na saúde da capital, além de rebater acusações de que estaria afastado das atividades administrativas.
“A imprensa gosta de dizer que eu estou sumido, afastado… Não. Eu estou trabalhando”, declarou o prefeito, reafirmando que permanecerá à frente da prefeitura até 31 de dezembro.
Rogério Cruz minimiza crise na saúde
Rogério Cruz atribuiu a crise enfrentada pela saúde municipal a um problema generalizado no país. “Não é uma questão específica de Goiânia.
Leia mais: Bolsonaro cogita refúgio em embaixada para evitar prisão
Municípios de todo o Brasil estão passando por situações semelhantes”, afirmou. Segundo ele, a gestão tem buscado parcerias com o governo de Goiás para mitigar os desafios da área.
Sobre a operação
Sobre a operação Comorbidade, conduzida pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), o prefeito afirmou colaborar integralmente com as investigações. A operação apura suspeitas de desvios de recursos e pagamentos irregulares a fornecedores, que culminaram na prisão do secretário de Saúde, Wilson Pollara, além do secretário-executivo e do diretor financeiro da pasta.
Rogério Cruz destacou a existência de um decreto que determina a realização de pagamentos por ordem cronológica, mas ressaltou que cada secretaria possui autonomia para definir prioridades. O prefeito evitou comentar diretamente as denúncias apresentadas pelo MP, nem confirmando nem refutando as irregularidades apontadas.