“Kid preto” preso por plano contra autoridades pede liberdade ao STF
Defesa alega que nenhum fato novo foi evidenciado que justifique a prisão e que outros investigados e indiciados no caso estão em liberdade.
A defesa do tenente-coronel do Exército Rafael Martins de Oliveira, conhecido como “kid preto” e integrante das Forças Especiais, pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a concessão de liberdade provisória.
O militar está preso desde 19 de novembro, acusado de integrar um plano para assassinar autoridades como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice, Geraldo Alckmin, e o próprio Moraes.
Oliveira, que inicialmente cumpria prisão domiciliar, foi detido preventivamente após operação da Polícia Federal relacionada à suposta trama golpista.
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Prisão de “kid preto”
Ele permanece em uma prisão militar no Rio de Janeiro. Segundo os advogados, a medida não se justifica, pois outros investigados no caso, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, seguem em liberdade.
A defesa argumenta que não houve descumprimento das condições da prisão domiciliar e que as investigações já foram concluídas, resultando no indiciamento de 37 pessoas. Para o advogado Alexandre Sandim Siqueira, não há novos elementos que justifiquem a manutenção da prisão preventiva.
O militar é acusado de integrar o grupo “Copa 2022”, que, em mensagens trocadas por seus membros, teria planejado a morte das autoridades para evitar a posse da chapa Lula-Alckmin. Apesar das graves acusações, a defesa insiste na ausência de fundamentos para mantê-lo preso e pede o retorno à prisão domiciliar.