Chuva de meteoros visível no céu de Goiás neste sábado
Saiba onde e quando observar
A chuva de meteoros Geminídeas, conhecida por suas cores intensas, atinge o pico na noite de sábado (14). O fenômeno poderá ser observado durante a madrugada, especialmente na direção nordeste do céu. Em todo o Brasil, o espetáculo será visível, mas com interferência da Lua, que ofuscará cerca de 75% dos meteoros.
Especialistas recomendam que a observação ocorra nas horas antes do amanhecer, após a Lua desaparecer do céu. Embora o hemisfério norte tenha melhores condições de visibilidade, brasileiros ainda poderão aproveitar o evento.
Chuva de meteoros visível em Goiás
A Nasa orienta que os espectadores procurem locais escuros e afastados de áreas urbanas. Após cerca de 30 minutos no escuro, os olhos se adaptam, facilitando a visualização dos meteoros. Equipamentos como telescópios ou binóculos não são necessários, mas o horizonte deve estar livre de obstruções.
Segundo o portal Time and Date, a observação exige céu limpo e paciência. Um mapa interativo pode ajudar a localizar o radiante, o ponto de origem aparente dos meteoros. Além disso, o uso de cobertores ou cadeiras confortáveis é sugerido, já que o fenômeno pode demandar tempo de espera.
Para melhor aproveitamento, deitar no chão e olhar diretamente para o céu é recomendado. Embora os meteoros pareçam surgir do radiante, eles podem ser vistos em qualquer parte do céu.
Entenda a chuva de Meteoros
A chuva de meteoros Geminídeas foi registrada pela primeira vez em meados do século XIX, com cerca de 20 meteoros por hora. Desde então, o número de meteoros aumentou significativamente. Na década de 1960, o evento superou a Perseidas, que já foi a mais forte do ano, atingindo entre 50 e 100 meteoros por hora.
O futuro da Geminídeas ainda é incerto, segundo especialistas. Alguns modelos indicam aumento na intensidade, enquanto outros preveem declínio nas próximas décadas.
A Geminídeas é única entre as chuvas de meteoros. Sua origem está no asteroide 3200 Phaethon, enquanto a maioria das chuvas provém de detritos de cometas gelados. O asteroide, que completa uma órbita a cada 1,4 anos, aproxima-se mais do Sol do que qualquer outro conhecido.
Quando se aproxima da Terra, o 3200 Phaethon libera detritos que dão origem ao espetáculo luminoso. Sua atividade é considerada incomum, pois o asteroide se comporta como um cometa ao se aproximar do Sol.
Chuvas de meteoros ocorrem quando fragmentos espaciais entram na atmosfera terrestre. Segundo a Nasa, o atrito do ar aquece os fragmentos, criando o brilho conhecido como “estrelas cadentes”.