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quarta-feira, 18 de dezembro de 2024
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Traficante de Goiás, responsável por 17 assassinatos, foi preso durante operação na Rocinha

O criminoso era visto como um dos mais perigosos de Goiás e estava em fuga há quatro anos

Postado em 18 de dezembro de 2024 por Micael Silva
raficante de Goiás, responsável por 17 assassinatos, foi preso durante operação Foto: Divulgação
raficante de Goiás, responsável por 17 assassinatos, foi preso durante operação Foto: Divulgação

Um dos traficantes mais perigosos de Goiás, responsável pela encomenda de 17 assassinatos em território goiano, foi preso durante uma operação na Rocinha, no Rio de Janeiro, na terça-feira (17/12). Durante a ação, o segurança do chefe do tráfico da comunidade morreu em confronto com militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM do Rio de Janeiro.

O criminoso preso na operação foi identificado como Kaio César Alves Ferreira, de 34 anos, mais conhecido como “Barney” ou “Tio K”. Ele foi forgido há 4 anos e tinha dois mandatos de prisão em aberto, ambos expedidos pela justiça de Goiás: um por organização criminosa e outro por associação para o tráfico.

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Em 2015, Kaio foi preso acusado de operar um laboratório de drogas no Residencial Canadá, em Goiânia, e condenado a 13 anos de prisão, mas cumpriu apenas anos atrás das grades. Em 2020, ele rompeu a tornozeleira eletrônica que o monitorava e fugiu pouco depois de ser beneficiado com uma saída temporária. Nas investigações conduzidas pela Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), ele foi apontado como mandante de 17 assassinatos, ocorridos entre 2015 e 2020, em disputas por pontos de venda de drogas. Na época, ele estava preso na Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG), em Aparecida de Goiânia, mas havia suspeitas de que continuava comandando o tráfico em algumas regiões de Goiânia, mesmo morando no Rio de Janeiro.

Durante a operação na Rocinha, Kaio César não reagiu à abordagem. A operação, que visava cumprir 34 mandatos de prisão e contorno com o apoio de um presidente cego, também descoberta na morte de Vitor dos Santos Lima, o “Playboy”. Segundo a PM, ele atirou contra os militares do Bope e, durante o confronto, foi morto. Playboy era chefe de segurança de Johny Wallace da Silva Viana, o “Johny Bravo”, principal líder do tráfico na Rocinha.

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