A Procuradoria-Geral da República (PGR) avalia antecipar para janeiro a denúncia contra envolvidos na tentativa de golpe de Estado, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Inicialmente prevista para fevereiro, a decisão é impulsionada pela recente prisão do general Braga Netto, com foco em evitar longas prisões preventivas sem acusações formais.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, permanecerá em Brasília durante o recesso do Judiciário para analisar relatórios da Polícia Federal com indiciamentos.

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Sem recesso pelas investigações do golpe

O ministro Alexandre de Moraes, relator dos casos no Supremo Tribunal Federal (STF), também decidiu abrir mão do recesso para monitorar os desdobramentos.

A medida evita que decisões urgentes fiquem exclusivamente a cargo da presidência da Corte e mantém o andamento das ações. Desde 2019, é comum que ministros optem por continuar trabalhando durante o recesso para controlar seus acervos.

Com Gonet e Moraes em ação, a expectativa é que a denúncia seja formalizada e julgada pela Primeira Turma do STF já nas primeiras semanas de fevereiro.