Imagens perturbadoras de um grupo conhecido como “máfia canibal” viralizaram na última semana, causando alarme em Papua-Nova Guiné. Nas fotos, homens aparecem protegendo partes de corpos humanos decepados e sorrindo para a câmera.

De acordo com o jornal mais popular do país, o Papua New Guinea Post-Courier , os registros mostram membros da gangue armados com facções enquanto exibem restos mortais. Em uma das imagens, um homem posa segurando um pé humano no município de Goilala.

Outro vídeo, divulgado cerca de um mês atrás nas redes sociais, mostra homens armados com arcos e flechas exibindo restos humanos.

O diretor da polícia do país, Peter Tsiamalili, classificou a situação como um reflexo de “horríveis atos de canibalismo” e explicou que o incidente teve origem em um conflito familiar. “Uma briga violenta entre dois irmãos escalou, resultando no assassinato brutal do irmão mais velho pelo mais novo. Uma disputa dividiu a comunidade, levando a mais mortes”, afirmou à agência France Presse.

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Um morador da região chegou a declarar: “Esta carne é nossa, vamos comê-la.”

No último domingo (5), Tsiamalili condenou os atos em um comunicado oficial:

“Tal barbárie não nos define como povo ou nação. Essas ações chocam nossa consciência coletiva e ameaçam os valores sociais que nos unem. São atos intoleráveis ​​e desumanos que representam um grave desafio à nossa humanidade compartilhada.”

O canibalismo tem registros históricos em comunidades isoladas de Papua-Nova Guiné. Curiosamente, o presidente dos EUA, Joe Biden, já comentou que um tio desaparecido na Segunda Guerra Mundial pode ter sido vítima dessa prática no país.

As autoridades locais estão em alerta para conter a violência e tranquilizar a população.