O Hoje, O Melhor Conteúdo Online e Impresso, Notícias, Goiânia, Goiás Brasil e do Mundo - Skip to main content

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025
Envenenamento

Mulher é presa por envenenar 28 gatos no interior de São Paulo

A mulher é apontada como suspeita de envenenar gatos em São Joaquim da Barra, cujos corpos foram encontrados por moradores no centro da cidade

Postado em 9 de janeiro de 2025 por Micael Silva
Mulher é presa por envenenar 28 gatos Foto: Reprodução / Polícia Civil
Mulher é presa por envenenar 28 gatos Foto: Reprodução / Polícia Civil

Uma mulher de 60 anos, identificada como Aparecida Donizeti Berigo Blesio, foi presa nesta quinta-feira (9) em São Joaquim da Barra, no interior de São Paulo,  sob suspeita de envenenar pelo menos 28 gatos. A Justiça decretou sua prisão preventiva no mesmo dia.

A investigação foi iniciada pela Polícia Civil em 3 de janeiro, após moradores encontrarem corpos de gatos no centro da cidade no final de 2024. Testemunhas relataram que Aparecida teria oferecido ração e carne com veneno de rato aos animais, por não tolerar a presença deles na região onde mora. Os gatos eram resgatados das ruas por uma moradora, com apoio de vizinhos e ONGs locais.

Maria de Fátima Irene da Silva, presidente da ONG Protetoras em Ação, acompanhou a prisão e registrou o momento em vídeo.

A suspeita foi levada inicialmente para a Cadeia Pública Feminina de São Joaquim da Barra, onde realizou exames no Instituto Médico Legal (IML). Após audiência de custódia, foi transferida para a Penitenciária de Ribeirão Preto.

Leia mais: Duas irmãs morrem após consumir bolo, enquanto outras cinco são hospitalizadas com suspeita de envenenamento

O inquérito policial apura crimes de abuso contra animais, previstos na Lei 9.605/98, que determina penas de três meses a um ano de detenção e multa para casos gerais de maus-tratos. No entanto, quando se trata de cães ou gatos, a pena é mais severa, variando de dois a cinco anos de reclusão, multa e proibição de guarda, podendo ser ampliada em casos de morte.

O advogado da acusada, Vinicius Magalhães Guilherme, afirmou que está analisando a decisão judicial. Ele considera a possibilidade de impetrar um habeas corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) caso identifique ilegalidades no processo.

“Vou verificar se os requisitos da prisão preventiva foram cumpridos. Se for uma decisão irregular, buscarei a liberdade da minha cliente por meio do habeas corpus”, declarou o defensor.

Você tem WhatsApp ou Telegram? É só entrar em um dos canais de comunicação do O Hoje para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui e escolher.
Veja também