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sábado, 18 de janeiro de 2025
Saúde

Descubra quais animais podem transmitir a raiva

A letalidade da raiva é quase fatal, com cerca de 60 mil mortes por ano no mundo, especialmente na Ásia e na África

Postado em 18 de janeiro de 2025 por Leticia Marielle
Descubra quais animais podem transmitir a raiva. | Foto: Reprodução/Istock

A raiva é uma doença infecciosa viral de grande gravidade, que afeta mamíferos, inclusive os seres humanos, e ocorre em todos os continentes, com mais de 150 países registrados. A informação é da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU). A doença é transmitida principalmente por animais de sangue quente, e seus sintomas incluem encefalite progressiva e aguda, alucinações, espasmos musculares involuntários e até paralisia.

A letalidade da raiva é quase fatal, com cerca de 60 mil mortes por ano no mundo, especialmente na Ásia e na África. O vírus da raiva pertence ao gênero Lyssavirus, da família Rhabdoviridae, e o Ministério da Saúde do Brasil explica que a doença começa com um período de incubação, seguido de sintomas como mal-estar geral, dor de cabeça, náuseas, dor de garganta, irritabilidade, entorpecimento e falta de apetite. Em alguns casos, também há alterações de comportamento. Esses sinais geralmente duram entre dois e dez dias.

Embora os cães sejam os principais transmissores da doença, outros animais também podem disseminá-la, como gatos, canídeos selvagens (raposas, coiotes, lobos, chacais), e até mamíferos silvestres como micos, macacos, guaxinins, gambás e capivaras. No Brasil, a transmissão ocorre, em grande parte, por meio de morcegos. A raiva é transmitida pela saliva do animal infectado, seja por mordedura, arranhadura ou lambedura.

Historiadores afirmam que a raiva, conhecida no passado como hidrofobia, causava inúmeras mortes durante a Idade Antiga. Em 1881, o cientista francês Louis Pasteur isolou o vírus e, em 1884, criou a primeira vacina contra a doença, um marco importante no combate à raiva até os dias de hoje.

A vacinação é a principal forma de prevenção, tanto para humanos quanto para animais, sendo fundamental, especialmente em áreas urbanas. Além disso, se um animal suspeito de estar infectado morder uma pessoa, a recomendação é que o animal seja observado por até dez dias. Caso apresente sinais da doença, deve ser sacrificado, e a pessoa mordida precisa receber imediatamente a primeira dose da vacina anti-rábica, seguida de mais doses nos dias 3, 7, 14 e 28.

 

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