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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025
Saúde

Pode usar tadalafila como pré-treino? Especialista explica riscos do estimulante

Tadalafila é promovida por influenciadores

Postado em 12 de fevereiro de 2025 por Otavio Augusto
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Tadalafila como pré-treino. Foto: Divulgação

O uso de tadalafila como pré-treino tem ganhado popularidade entre influenciadores do universo fitness. No entanto, especialistas alertam que o medicamento, indicado para tratar disfunção erétil e hipertensão pulmonar, não tem comprovação científica de eficácia no desempenho esportivo. Além disso, seu uso inadequado pode causar sérios riscos à saúde.

Tadalafila como pré-treino

A nutricionista Adriane Dias explica que não há evidências concretas de que a tadalafila melhore a performance nos treinos. “Embora esse efeito possa teoricamente melhorar a oxigenação muscular, os estudos existentes não confirmam ganhos significativos no rendimento esportivo”, destaca.

Além disso, a profissional descarta a ideia de que o medicamento proporcione o chamado “pump muscular”. “Não existem evidências de melhora da força, resistência ou ganho muscular”, esclarece.

Os riscos relacionados ao uso inadequado da tadalafila são diversos. “O uso inadequado pode trazer riscos como queda de pressão arterial, tontura, dor de cabeça, palpitações e interações perigosas com outros medicamentos, especialmente vasodilatadores”, alerta Adriane.

Ela também ressalta que o consumo frequente pode mascarar problemas cardiovasculares e causar dependência psicológica. Outros efeitos colaterais incluem dores musculares, congestão nasal e desconforto gastrointestinal.

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Tadalafila preocupa profissionais. Foto: Divulgação

Contraindicações e recomendação médica

O uso do medicamento deve ser evitado por pessoas com histórico de doenças cardíacas, pressão baixa, problemas hepáticos ou renais. “Além disso, indivíduos saudáveis devem evitar o uso desnecessário, pois não há garantias de benefícios reais para a performance esportiva. Na realidade, por se tratar de um medicamento, não há motivos para o uso dele sem prescrição médica”, conclui Adriane.

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